Livros e Capítulos de Livros

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    Aplicações da análise do discurso na educação básica: o que fazer, como explicar
    (Pá de Palavra, 2024) Jesus, Sérgio Nunes de ; Ferrarezi Junior, Celso; Azevedo, Nadia Pereira da Silva Gonçalves de
    Uma profunda inquietação nos motivou, na posição de organizadores do livro Aplicações da Análise do Discurso na Educação Básica — o que fazer, como explicar… e era como preencher a lacuna existente na relação entre a teoria discursiva e a Educação Básica, ambas muito importantes e relacionadas. De fato, no Brasil, a Análise do Discurso parece matéria unicamente universitária, muitas vezes só abordada na pós-graduação stricto sensu. Porém, sabemos que o instrumental da Análise do Discurso é útil — e, por que não dizer necessário — a qualquer pessoa. Por que não oferecer isso às crianças e adolescentes desde cedo? Por que deixá-las crescer tão ingenuamente em relação aos textos alheios? Teria isso um fundamente ideológico ou era um simples caso de ‘ninguém pensou nisso antes’? É triste constatar que a quase totalidade de nossos professores e alunos de Educação Básica ainda pensam ser o discurso aquela fala que políticos fazem nas tribunas das casas legislativas e os oradores, nas formaturas. Sim, até é isso, mas também é muito mais. E é esse ‘muito mais’ que deveria chegar aos nossos alunos no cotidiano escolar. De qualquer forma, fosse qual fosse o caso, resolvemos organizar a obra e procuramos destacar capítulos que enfatizassem essa abordagem Linguística mais ideológica na interface com a Educação Básica, de modo a apresentar possíveis percursos que facilitassem a compreensão da Análise do Discurso aos professores e pesquisadores da educação e, por conseguinte, que fizessem esse ferramental chegar aos alunos em sala.
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    Pilares da Teoria Dialógica do Discurso: a obra de Valentin Volóchinov (da década de 1920 aos dias atuais)
    (Pedro & João Editores, 2022) Jesus, Sérgio Nunes de; Ferrarezi Junior, Celso
    A proposta é a construção de uma obra intitulada Pilares da Teoria Dialógica do Discurso: a obra de Valentin Volóchinov (da década de 1920 aos dias atuais), aplicável a cursos de graduação de Letras, Linguística, Sociologia, Filosofia e Educação (estes últimos, sendo aqueles que possuem disciplinas na área da linguagem, o que está se tornando cada vez mais comum).
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    Qual é o problema das gramáticas normativas?
    (CRV, 2022) Jesus, Sérgio Nunes de; Ferrarezi Junior, Celso
    Este volume foi idealizado e elaborado especialmente para os professores e professoras de português brasileiro da Educação Básica, assim como para aqueles que, nos cursos de Letras por todo o Brasil, se preparam para a poderosa carreira de docentes de língua materna. Nele, são expostas, de forma sucinta e consistente, algumas das mais importantes questões vinculadas à prática de utilizar as gramáticas normativas como “livro didático” até a construção de conceitos essenciais para a vivência cotidiana de uma sala de aula em que se trabalha a língua materna. As concepções apresentadas neste livro buscam coerência e modernidade, permitindo ao professor em exercício e ao estudante de Letras uma profunda e balizada reflexão sobre sua formação técnica, conceitos e práticas de docência. Assim, se constitui como uma obra que nasce como referencial àqueles que querem fazer de seu ensino de língua materna uma prática, ao mesmo tempo, coerente e eficaz, mas profundamente prazerosa e libertadora.
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    Português instrumental
    (Editora da Universidade Federal do Mato Grosso, 2013) Jesus, Sérgio Nunes de; Barbosa, Ingrid Letícia Menezes; Silva, Albertina Pereira Neta da
    Neste fascículo, nosso diálogo será em torno do componente curricular: Português Instrumental. É bom falar em diálogo, já que esta disciplina abrange o estudo da linguagem, da comunicação, das funções da linguagem, dos gêneros e tipologias textuais; bem como da coesão e coerência; dos aspectos gramaticais envolvidos para uma escrita clara e de acordo com a norma padrão: concordância, regência e colocação pronominal; e de outros conteúdos, tais como redação científica, textos técnicos e de instrução, pontuação e acentuação, que levem às produções textuais na estrutura formal da língua.
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    Vivências PIBID: atividades desenvolvidas pelo Subprojeto de Língua Por- tuguesa em Benjamin Constant-AM
    (CRV, 2021) Jesus, Sérgio Nunes de; Lima, Jorge Luís de Freitas; Cabral, Rocilange Salles
    O Município de Benjamim Constant localiza-se no interior do Estado do Amazonas. Região longínqua, de difícil acesso, mas de uma riqueza cultural e linguística imensurável. Apresentar este trabalho realizado nesse município muito nos orgulha, uma vez que é parte dos estudos de alunos-pesquisadores do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID-LP) – Língua Portuguesa. O Programa visa a propiciar aos alunos dos cursos de licenciatura a prática docente em escolas públicas da Região onde se localizam, fomentando o que de fato se objetiva nos cursos de licenciatura: a docência como mecanismo de interação e intervenção pedagógica. Porque os estudos aqui descritos foram fomentados por professores e futuros professores amazônicos, ou seja, produções que denotam a Pesquisa como forma de valorização da docência na Educação Básica, daqueles que são muitas vezes esquecidos pela ciência e relegados à própria sorte.
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    Quid pro quo – ... a fi losofi a do acaso ...
    (CRV, 2019) Jesus, Sérgio Nunes de
    Para apresentar essa obra precisarei recorrer ao saudoso Tim Maia – “Ah! Se o mundo inteiro me pudesse ouvir, tenho muito pra contar, dizer que Aprendi...”. Faço essa referência, uma vez que, o autor Sérgio Nunes, o Canibal, tem muito pra contar. Contar dos acertos e erros, dos enganos e desenganos, das diferenças do escutar e do ouvir, do ver e do enxergar, do agora e do porvir. Dizer do que foi aprendido e do que teve que ser desconstruído, e todas essas sensações, por vezes paradoxais, que surgiram ou insurgiram dos aprendizados de vida, em vida ou para além dessa Vida. A nossa cultura sempre imprimiu que a maturidade vem com a idade, e que muitas vezes esta última chega e a consciência de si não, logo o que percebemos é que esta vem com as experiências vividas, sofridas e acumuladas, e é o que essa obra vem nos propor, nos mostrar.
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    Uma análise do espaço romanesco em dois irmãos, de Milton Hatoum
    (CRV, 2014) Jesus, Sérgio Nunes de; Oliveira, Maria Rita Berto de
    Conhecido como autor de contos e romances, com livros traduzidos para diversos idiomas, Milton Hatoum é um nome importante na literatura brasileira. Nascido em Manaus, principal centro financeiro, corporativo e econômico da Região Norte do Brasil, cidade portuária e histórica, localizada na maior floresta tropical do mundo, na confluência dos rios Negro e Solimões. Milton Hatoum faz a apresentação da Amazônia, tornando ficcional um espaço real. Nos seus romances, expõe a realidade e a ficção em linhas e entrelinhas, abordando temas relacionados à Amazônia: natureza/cultura, rios/florestas, conflitos interculturais, questões de gênero, simbologia, mitos, lendas, relações hierárquicas, conflitos psicológicos na Manaus, uma cidade rodeada pelas imensas grandezas do rio Negro e da Floresta Amazônica.
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    Tamanduá-bandeira
    (CRV, 2023) Jesus, Sérgio Nunes de; Ferrarezi Junior, Celso
    A Série Para Conhecer foi criada para que as pessoas, especialmente as crianças, possam conhecer e criar laços de afeto com a fauna, a flora e as lindas paisagens do Brasil. Por meio de imagens fotográficas finamente selecionadas e textos agradáveis e de fácil assimilação, a coleção leva conhecimento essencial às crianças e mostra a elas a necessidade urgente de preservação ambiental em nosso país e, por que não dizer, em todo o mundo.
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    Ações científicas & soluções necessárias
    (DEPESP, campus Cacoal, 2016) Jesus, Sérgio Nunes de
    O presente material (livreto didático-científico), intitulado "Ações científicas & soluções necessárias", organizado com o intuito de demonstrar a importância dos Grupos de Pesquisa (GPs) como produtores da ciência e do conhecimento formal dentro do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Rondônia, vem a público apresentar os cinco Grupos de Pesquisa vinculados ao Campus Cacoal-IFRO e as ações realizadas por esses grupos nos últimos anos. Inicia-se a apresentação destacando a cidade de Cacoal, lugar onde se situa, desde 2010, o Campus Cacoal. A seguir descrevesse as finalidades e os objetivos do Departamento de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação (DEPESP), da Coordenação de Pesquisa e Inovação (CPI), da Coordenação de Pós-Graduação (CPOSG) e do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT). Na sequência ressalta-se a importância que os GPs têm para o Campus Cacoal/IFRO como fomento da ciência e de fortalecimento do processo de conhecimento embasado na teoria e prática. Assim, apresentamos a seguir os cinco GPs que estão vinculados ao Campus Cacoal.
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    Projeto sala de leitura
    (D'press, 2007) Jesus, Sérgio Nunes de; Neri, Donisete T
    Material produzido para orientar as possibilidades de leitura, ao utilizar a sala de leitura como incentivo às práticas de formação de novos leitores.
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    Cartilha informativa: agricultura familiar Cacoal e Cone Sul de Rondônia
    (Cacoal: IFRO, 2012) Jesus, Sérgio Nunes de; IFRO, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia
    A cartilha “Agricultura Familiar: Cacoal & Cone Sul” apresenta de uma forma simples e objetiva, os resultados de uma pesquisa realizada pelos alunos e professores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - Campus Cacoal, com o intuito de realizar um diagnóstico da agricultura familiar praticada em duas regiões distintas de Rondônia: Cacoal e Cone Sul.
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    Seminário de Extensão do IFRO: anais / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia
    (IFRO, campus Colorado do Oeste, 2013) Jesus, Sérgio Nunes de; IFRO, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia
    Nos anos de 2011 e 2012 foram realizadas respectivamente a I e II Mostra de Extensão com objetivo de apresentar as ações realizadas pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - IFRO. Com intuito de dar continuidade à apresentação dessas ações e promover a integração das ações institucionais de pesquisa e extensão no IFRO, neste ano de 2013, foi realizado o I Congresso de Pesquisa e Extensão do IFRO – CONPEX, no Câmpus Colorado do Oeste. O objetivo principal do CONPEX foi apresentar as atividades realizadas por meio de projetos no último ano e estimular os acadêmicos e a comunidade em geral a desenvolverem ações empreendedoras e de cultura. Assim, neste congresso foram realizadas a III Mostra de Extensão do IFRO e a I Feira Empreendedora e Cultural.
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    Comunicação, relatos de experiências e texto informativo
    (IFRO, Porto Velho, 2013) Jesus, Sérgio Nunes de; IFRO, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia
    Tem-se insistido muito que os recursos públicos aplicados nas Instituições Federais de Educação (IF’s) deveriam se reverter em benefícios mais efetivos à sociedade que os provê. É indubitável que esta premissa é verdadeira, mas ainda se buscam formas de viabilizá-la. A missão institucional das IF’s que, em sua quase totalidade se sustenta no pilar triplo do ensino, da pesquisa e da extensão, tampouco deixa dúvidas sobre necessidades, tais como: de se saldar uma dívida ancestral para com a sociedade brasileira; de se promover a distribuição de renda, alavancando a formação da população por intermédio da educação - num sentido mais amplo do termo; de dotar a população de efetivas condições de inserção no mundo produtivo e de uma atuação mais apropriada e consciente em face das mudanças sociais almejadas em nosso país.
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    Práxis: linguagem e educação: comemorativa 10 anos
    (CRV, 2013) Jesus, Sérgio Nunes de; Lima, Rilmara Rôsy; Lima, Jorge Luís de Freitas
    Ao organizarmos os trabalhos aqui reunidos, buscando-lhes a unidade temática em torno de linguagem & educação, ocorreu--nos uma proposta discursiva de leitura organizada como uma teia, uma rede, uma “cadeia” na qual qualquer ponto pode ter ligação com qualquer outro ponto. Esse mecanismo de conexão é também um processo permanente de construção de sentidos. Suas condições de produção, que, de acordo com a Análise do Discurso Francesa, transformam um enunciado em discurso nos autorizam a dizer que o leitor não pode fazer o que bem entender em relação ao texto, mas poderá, dentro dos limites que o texto impõe ao leitor, dar-lhe sentidos outros, muitos, vários. Uma concepção discursiva de texto e de leitura supõe que jamais se lê um texto “na sua qualidade de enunciado (produto), mas sempre na sua qualidade de discurso. O simples fato de ler impossibilita que o texto esteja aí como produto, já que ler é um processo e ‘ler’, um verbo transitivo” (GURGEL apud POSSENTI, 1991, p. 502). Com esse olhar, caro leitor, este livro convida-o ao acesso, a transitar pelas diversas portas em direção de diferentes percursos de leitura.
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    Povos e comunidades tradicionais: perspectivas além da epistemologia
    (CRV, 2017) Jesus, Sérgio Nunes de; Negreiros, Davys Sleman de; Barbosa, Ingrid Letícia Menezes; Silva, Reginaldo Conceição da
    O reconhecimento formal da sociodiversidade brasileira é recente. Tal fato se concretiza com a Promulgação da Política de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais no ano de 2007. Tendo como precursor histórico a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho sobre Povos Indígenas e Tribais assinada em 1989, tendo a sua ratificação no Brasil em 2004.
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    O esqueleto: um relicário folhetinesco
    (CRV, 2014) Jesus, Sérgio Nunes de; Lima, Rilmara Rôsy
    A perspectiva bakhtiniana, acima transcrita, nos dá uma noção da importância da tipologia romanesca: de viagens, de provação e também de caráter biográfico1 - e de como elas são viáveis no que concerne a inserção ou ao vislumbre de novos gêneros do discurso como os de folhetim abordado pela professora Rilmara Rôsy Lima em sua instigante análise em O esqueleto – um relicário folhetinesco marcada pelas características da narrativa peculiar e de cunho histórico-literários, em Aluísio Azevedo, constituídos a partir da obra Mistérios da Casa de Bragança (1890).
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    Povos e comunidades tradicionais: os sujeitos e seus deslocamentos
    (CRV, 2019) Jesus, Sérgio Nunes de; Negreiros, Davys Sleman de; Barbosa, Ingrid Letícia Menezes; Lima, Jorge Luís de Freitas; Silva, Reginaldo Conceição da
    Sem dúvida, nesse momento em que vivemos, as palavras do linguista Rajagopalan (2011) nos alerta sobre a necessidade de “voltar os nossos pensamentos para o mundo que estamos vendo, vivendo” (p. 2). Assim mesmo, a partir dessa aliteração vendo, vivendo é que consigo interpretar o livro Povos e Comunidades Tradicionais – os sujeitos e seus deslocamentos. É tempo de refletir, mais do que nunca, sobre o mundo circundante. Entre discursos, musicalidades e vivências, os autores possibilitam a releitura de nossa sociedade sob a perspectiva das comunidades dos Povos Tradicionais.
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    Atentos e derrotados: o caos na ordem e a desordem no caos
    (CRV, 2018) Jesus, Sérgio Nunes de
    Esta obra contempla uma coletânea de poemas que refletem no caos na ordem e a desordem no caos.
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    Autoria: nas malhas da heterogeneidade discursiva
    (CRV, 2014) Jesus, Sérgio Nunes de; Santos, João Bôsco Cabral dos; Machado, Ida Lúcia
    O caráter polêmico do tema deste livro, a questão da autoria, funda-se na não obviedade do sentido do termo, embora, independentemente de qualquer consideração teórica, seja concebido uma performatividade criativa em áreas artísticas como a literatura, a música, a pintura, a arquitetura, etc. Nessa perspectiva, ser autor significa ser reconhecido como aquele que altera o ordinário da linguagem, dando-lhe um tom inusitado, ou ainda, aquele a quem é atribuída a origem e a propriedade de uma obra, aspectos ligados a uma concepção fundamentalmente empirista de sujeito. Tomado, entretanto, como objeto de análise seja da enunciação seja do discurso, áreas em que se inserem os estudos aqui apresentados, o efeito de evidência da autoria mostra-se uma ilusão, porque importa, como qualquer outra palavra, o equívoco, “fato estrutural implicado pela ordem do simbólico” (ORLANDI, 1996, p. 65)1 . Trata-se, pois, de proceder a outras leituras, tentando escapar da sobre determinação histórica do ordinário do sentido que coloca como já resolvidas questões como: o que é a autoria? O que constitui essa designação? Que elementos a definem? Essa problematização pressupõe que não exista unanimidade nem homogeneidade em sua definição, que o objeto autoria, portanto, não é evidente nem consensual.
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    Ecos ameríndios em sousândrade
    (CRV, 2015) Jesus, Sérgio Nunes de; Silva, Ruth Aparecida Viana da
    Muitos são os caminhos, os começos, para a pesquisa literária? Um dia, que guardo na memória, sentada em uma pequena mesa do departamento de línguas vernáculas, na Universidade Federal de Rondônia, permaneci à espera de possíveis candidatos ao concurso do mestrado acadêmico em estudos literários. Aos poucos, os candidatos chegavam e as inscrições iam sendo feitas. Estávamos vivendo os anos inicias de implantação do nosso programa de pós-graduação. A Ruth chegou até nós cheia de perguntas e com um projeto inicial em mãos: queria investigar as imagens, ou melhor, as representações do negro, em contos de Machado de Assis. O ano era o de 2012; e a cidade que nos reuniu, o lugar de nosso encontro, foi Porto Velho.