As materialidades discursivas nas práticas de violências contra a mulher: de sujeito falado a sujeito falante.
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Data
2024
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Resumo
A presente proposta de pesquisa fundamentar-se-á em pressupostos da Análise do Discurso: Althusser (1985), Pêcheux (1987), e em pressupostos da Enunciação, Ducrot (1987), Guimarães (1995) e Bakhtin (1997), para investigar como o sujeito que pratica atos de violência contra a mulher fala, ou seja, responde aos interrogatórios da Polícia, em virtude das acusações que lhe são feitas pelas mulheres e por testemunhas de suas agressões. Assim, a metodologia a ser instituída será a bibliográfica e de campo ao evidenciar as formas das distintas enunciações abordadas por um “sujeito” que “reclama” uma ilusão de verdade contraditória em seus deslocamentos discursivos na produção de um sentido que só existe na relação ao outro – pelas forças e seus imaginários constituídos nessa relação. Discutiremos também a questão da violência contra a mulher e por qual o motivo ela se multiplica na sociedade, principalmente nos seios das famílias menos favorecidas – embora haja também um grande número desse tipo de violências em famílias de classe média alta. Sendo assim, abordaremos também de que maneira as Práticas Sociais, ou seja, praticada como aparelho ideológico de estado (AIE) de uma formação ideológica (FI) não investido pelo aparelho de Estado.
Descrição
Artigo científico submetido, aprovado e publicado no VIII Colóquio e o III Instituto da Associação Latino-americana de Estudos do Discurso – ALED realizado na Universidade de São Camilo, São Carlos,SP.
Palavras-chave
Sujeito, Materialidades Discursivas, Interpelação Policial
Citação
JESUS, Sérgio Nunes de; As materialidades discursivas nas práticas de violências contra a mulher: de sujeito falado a sujeito falante.2024.15f. São Carlos, SP.