Bacharelado em Engenharia Agronômica
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando Bacharelado em Engenharia Agronômica por Assunto "Africanized Apis mellifera"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item Efeito da sazonalidade sobre a intensidade de Infecção de Nosema spp. (Microsporidia) em colônias de abelhas africanizadas no cone sul de Rondônia, norte do Brasil(2025) Evangelista, João Pedro Ferreira; Puker, AndersonA nosemose, causada pelos fungos microsporídios do gênero Nosema (Fungi, Microsporidia), é uma doença que acomete as colônias de abelhas melíferas mundialmente. Ao nível de colônia, a doença produz reduções significativas no tamanho da colônia, número de crias e produção de mel. Apesar de sua notável importância à atividade apícola, pesquisas sobre a nosemose para região norte do Brasil ainda são incipientes. Diante disso, este estudo teve como objetivo avaliar o perfil sanitário das colônias de abelhas africanizadas em apiários produtores de mel, localizados na região do Cone do Sul do estado de Rondônia, com enfoque sobre os agentes causadores da nosemose. Mais especificamente investigamos se há efeito da sazonalidade (estações seca e chuvosa) sobre a probabilidade e intensidade de infecção de Nosema spp. em colônias de abelhas africanizadas. Para tanto, foram selecionados 10 apiários estacionários (fixos) distribuídos nos municípios de Colorado do Oeste, Pimenteiras do Oeste e Vilhena, e que têm relevância na produção apícola regional. Assim, em cada apiário, três colônias foram selecionadas aleatoriamente e identificadas para coleta de amostras de abelhas campeiras nas estações seca (julho agosto de 2022 e 2023) e chuvosa (fevereiro–março de 2023 e 2024). Nossa pesquisa registra, pela primeira vez, a presença de Nosema spp. para a região norte do Brasil. O patógeno se encontra presente e amplamente disseminado nos apiários do Cone Sul rondoniense, sendo diagnosticado em 80% dos apiários amostrados. Considerando ambas as estações, a intensidade média de infecção de Nosema spp. em abelhas adultas foi de 103.703,7 esporos/abelha (0,0–2.022.500). Entretanto, a intensidade de infecção variou muito entre as estações, sendo nove vezes maior na estação chuvosa.Item Taxas de infestação, perfis reprodutivo e genético do ácaro ectoparasita Varroa destructor em colônias de abelhas africanizadas no sudoeste da Amazônia brasileira(2025) Dornelo, Danillo de Oliveira; Puker, AndersonA varroatose, causada pelo ácaro ectoparasita Varroa destructor, é uma patologia responsável pela perda de colônias de abelhas melíferas em diversos países ao redor do mundo. A varroatose é desencadeada por uma complexa interação de fatores ambientais e biológicos que influenciam a dinâmica da relação entre o ácaro parasita e as abelhas hospedeiras. Contudo, a compreensão de como a sazonalidade afeta as taxas de infestação e os perfis reprodutivo e genético de V. destructor em abelhas africanizadas, especialmente no bioma Amazônia, ainda é incipiente. Portanto, neste estudo, temos como objetivos: 1) caracterizar as taxas de infestação, perfis reprodutivo e genético de V. destructor em apiários no sudoeste da Amazônia brasileira; e 2) investigar se existe um efeito da sazonalidade, contrastando tais parâmetros entre as estações seca e chuvosa. Considerando ambas as estações, a taxa média de infestação de V. destructor em abelhas adultas foi de 4,6%, sendo significativamente maior na estação seca (6,3%) em comparação com a estação chuvosa (2,7%). A taxa de infestação em crias operculadas foi de 11,5% ao longo das duas estações, sem diferença significativa entre as estações seca (16,5%) e chuvosa (6,2%). O número médio de descendentes por fêmea de V. destructor variou de 0,5 a 0,4 descendentes durante o estudo, apresentando semelhança entre as estações seca e chuvosa. No que diz respeito ao perfil genético do ácaro, todas as amostras foram positivas apenas para o haplótipo K (Coreano). Os nossos achados fornecem evidências de que o ácaro V. destructor está presente e amplamente disseminado nos apiários do sudoeste da Amazônia brasileira. Além disso, observou-se uma maior taxa de infestação em abelhas adultas durante a estação seca.