Prevalência e associação entre fatores sociodemográficos e cobertura de plano de saúde entre adultos brasileiros Vigitel 2023
dc.contributor.advisor | Bento, Isabel Cristina | |
dc.contributor.author | Cordeiro, Marcos Clementino | |
dc.date.accessioned | 2025-08-19T18:18:40Z | |
dc.date.available | 2025-08-19T18:18:40Z | |
dc.date.issued | 2025 | |
dc.description | Artigo entregue como Trabalho de Conclusão de Curso ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Porto Velho Zona Norte, como requisito parcial para obtenção do grau de Tecnólogo, junto ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública EaD sob a orientação da professora Drª Isabel Cristina Bento. | |
dc.description.abstract | Objetivou-se verificar a prevalência da cobertura por planos de saúde entre adultos residentes nas capitais brasileiras e analisar a associação dessa cobertura com sexo, faixa etária, escolaridade e estado civil. Estudo transversal, quantitativo e descritivo, com dados do Vigitel 2023, que realiza inquérito telefônico em amostra probabilística representativa de adultos (18 anos ou mais) residentes nas capitais brasileiras e Distrito Federal. Foram analisadas as variáveis: posse de plano de saúde (sim/não), sexo, faixa etária, escolaridade e estado civil. A análise estatística utilizou teste Qui-quadrado para verificar associação entre variáveis, com nível de significância p < 0,05. Participaram 21.551 adultos. A prevalência de cobertura por plano de saúde foi de 41,07%, enquanto 58,93% não possuíam plano. Houve associação significativa entre cobertura e faixa etária, com maior cobertura entre indivíduos com 50 anos ou mais (36,5%). A escolaridade também influenciou a posse de plano, sendo maior entre pessoas com ensino médio completo ou superior incompleto (41,07%) e menor entre aqueles sem instrução ou com ensino fundamental incompleto (13,57%). O estado civil mostrou associação significativa: casados ou em união estável apresentaram maior cobertura (50,91%), seguidos por solteiros (38,52%). Não houve associação significativa com o sexo. Persistem desigualdades no acesso à saúde suplementar no Brasil, fortemente influenciadas por fatores sociodemográficos como escolaridade, faixa etária e estado civil. O SUS permanece como principal sistema para a maioria, enquanto a saúde suplementar é mais acessada por indivíduos com melhores condições socioeconômicas. Políticas públicas devem focar na redução dessas disparidades para garantir o direito universal à saúde, fortalecendo o SUS e regulando adequadamente o setor suplementar. | |
dc.description.abstract2 | This study aimed to assess the prevalence of health insurance coverage among adults living in Brazilian state capitals and to analyze its association with sex, age group, education level, and marital status. This is a cross-sectional, quantitative, and descriptive study based on data from Vigitel 2023, a telephone survey conducted with a probabilistic representative sample of adults (18 years or older) residing in Brazilian capitals and the Federal District. The variables analyzed were: possession of health insurance (yes/no), sex, age group, education level, and marital status. Statistical analysis was performed using the Chi-square test to verify associations between variables, with a significance level of p < 0.05. A total of 21,551 adults participated. The prevalence of health insurance coverage was 41.07%, while 58.93% did not have insurance. There was a significant association between coverage and age group, with higher coverage among individuals aged 50 or older (36.5%). Education level also influenced insurance coverage, being higher among those with completed high school or some college education (41.07%) and lower among individuals with no education or incomplete elementary education (13.57%). Marital status showed a significant association: married individuals or those in stable unions had higher coverage (50.91%), followed by single individuals (38.52%). No significant association was found with sex. Inequities in access to supplementary health care persist in Brazil, strongly influenced by sociodemographic factors such as education, age group, and marital status. The SUS (Unified Health System) remains the main health provider for most of the population, while supplementary health care is more frequently accessed by individuals with better socioeconomic conditions. Public policies should focus on reducing these disparities to ensure the universal right to health, by strengthening the SUS and properly regulating the supplementary health sector. | |
dc.identifier.citation | CORDEIRO, Marcos Clementino. Prevalência e associação entre fatores sociodemográficos e cobertura de plano de saúde entre adultos brasileiros Vigitel 2023. Orientadora: Isabel Cristina Bento . 2025. 21 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Superior de Tecnologia em Gestão Pública EaD), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Porto Velho, 2025. | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ifro.edu.br/handle/123456789/1969 | |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.publisher.campi | Campus Porto Velho Zona Norte | pt_BR |
dc.publisher.program | Tecnologia em Gestão Pública (EaD) | pt_BR |
dc.subject | Planos de saúde | |
dc.subject | Sistema único de saúde | |
dc.subject | Desigualdade | |
dc.subject | Condições socioeconômicas | |
dc.subject | Acesso a saúde | |
dc.subject.keyword | health insurance | |
dc.subject.keyword | unified health system | |
dc.subject.keyword | inequality | |
dc.subject.keyword | socioeconomic conditions | |
dc.subject.keyword | access to health care | |
dc.title | Prevalência e associação entre fatores sociodemográficos e cobertura de plano de saúde entre adultos brasileiros Vigitel 2023 | |
dc.type | Dissertação |