Campus Porto Velho Calama
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O Campus Porto Velho Calama, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), contribui para o desenvolvimento da região através da oferta de cursos e programas de formação inicial e continuada de trabalhadores e educação profissional técnica de nível médio desde 2010. O Campus Porto Velho Calama tem perfil industrial e atualmente oferta cursos de nível técnico nas modalidades integrado e subsequente (Edificações, Eletrotécnica, Informática, Química e Manutenção e Suporte em Informática), superior tecnológico (Análise e Desenvolvimento de Sistemas), Licenciatura em Física e engenharias (Engenharia Civil, Engenharia Química e Engenharia de Controle e Automação).
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Navegando Campus Porto Velho Calama por Autor "Danner, Leno Francisco"
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Item A voz-práxis literária indígena brasileira contemporânea: reflexos de um pensamento filosófico autêntico e decolonial(2022) Valim, Ricardo; Danner, Leno FranciscoA voz-práxis literária indígena brasileira contemporânea é marcadamente atuante em defesa dos interesses, tradições, línguas e culturas dos povos originários. Essa voz vem ganhando espaços e fomentando laços a partir do entendimento de que para haver mudança é preciso que haja uma comunicação efetiva e afetiva na busca pelo respeito à dignidade intrínseca do ser indígena. Elementos presentes como a poética indígena, por exemplo, com sua transcendência de valores, sua crítica social contundente e indômita, com suas imagens, cores, sons e harmonia com o cosmos revelam a todos as epistemologias outras que destoam do pensamento moderno eurocêntrico, provinciano com pretensões de universalidade. Objetiva-se nesta pesquisa um entendimento sobre este aspecto reflexivo e autêntico de pensar a realidade através da literatura que tem oportunizado um descentramento filosófico, epistêmico e normativo buscando levar ao fim o império hegemônico cognitivo da modernidade. Conclui-se após este percurso decolonial por outros saberes que a produção epistêmica indígena brasileira permite a sobrevivência das culturas originárias com a literatura, arte e de tantas outras formas de manifestações possíveis.Item As tecnologias da informação a serviço da educação, comunicação, cultura e linguagens indígenas brasileiras contemporâneas(2022) Valim, Ricardo; Danner, Leno FranciscoO assunto abordado nesta pesquisa em andamento será a importância das novas tecnologias para os povos indígenas. O objetivo é analisar o fenômeno da demarcação decolonial das tecnologias da informação pelos povos originários em favor de sua proteção e perpetuação de suas culturas. A relevância desta pesquisa reside no fato ampliar os horizontes reflexivos sobre a importância da disseminação epistêmica indígena em nossa sociedade. Se faz necessário responder a uma questão essencial para a pesquisa: o que seria a tecnologia para os povos indígenas? Com o tempo, provaram-se, os povos originários capazes de se adaptar a culturas e realidades para sobreviver e resistir diante das mudanças sociais. Deste modo entende-se que a tecnologia tem papel de destaque na vida destes povos, não para afastá-los de suas tradições, mas porque a tecnologia hoje é vista como ferramenta para a preservação, manutenção, divulgação das tradições. A tecnologia neste contexto visa o fortalecimento das raízes ancestrais e a sua difusão e a proteção de sua linguagem e de seus espaços. Como é o caso da etnia Uru-Eu-Wau-Wau aqui de Rondônia que faz uso da tecnologia (drones) no combate as ameaças da grilagem de terras e a extração ilegal de madeira. A metodologia utilizada nesta pesquisa se deu em fontes da internet e bibliográfica com o uso de autores como Léon Cadogan (1959) e Daniel Munduruku (2012) que em sua obra faz um retrospecto do ativismo educacional do Movimento Indígena Brasileiro. Portanto, todo o processo de construção do estudo se deu de forma teórica o que possibilitou uma fundamentação atualizada para o estudo. A conclusão, até o presente momento, nesta pesquisa é a de que o uso das tecnologias é indispensável para a sobrevivência epistêmica dos povos indígenas brasileiros contemporâneos. Como foi visto sua sabedoria tradicional, agora transmitida de forma virtual, é capaz de transcender os espaços territoriais das comunidades indígenas e chegar até os grandes centros urbanos e acadêmicos com precisão e velocidade. Visando alcançar a construção de uma sociedade onde todos sem exceção, têm o direito de ir e vir e, sobretudo, a plena liberdade de expressão.Item Ayvu Rapyta e a queda do céu: da tradição oral indígena a palavra escrita contemporânea(2022) Valim, Ricardo; Danner, Leno FranciscoA presente pesquisa se justifica pela sua importância de revelar a transição da palavra falada para a palavra escrita nas obras “Ayvu Rapyta” de León Cadogan (1959) representando atradição Mbyá-Guarani e “A Queda do Céu'' de Davi Kopenawa e Bruce Albert (2015) representando os ensinamentos xamânicos Yanomami. O objetivo é mostrar a fixação de saberes que provêm de ambas as formas de perpetuação e transferência de saberes outros. A metodologia consiste em uma análise dos escritos de ambas as obras supracitadas e com base em outros textos de intelectuais acadêmicos como o Prof. Dr. Leno Francisco Danner (UNIR) e o Prof. Dr. Marco Antonio Valentim (UFPR) que vem se dedicando com destreza a ensinar a riqueza destas tradições, portanto, o estudo se configura de forma teórica. Os resultados parciais da pesquisa têm revelado que os povos originários não somente tem se preocupado em assegurar seus direitos constitucionais à terra, mas eles mesmos têm procurado demarcar outros espaços, como é o caso da literatura. Esse fato tem ganhado força cada vez mais pois permite aos povos indígenas garantir a perpetuação de suas culturas e tradições através da transição da palavra falada, ou seja da tradição oral para a palavra escrita que é justamente a literatura indígena. Conclui-se, portanto, que as obras já mencionadas são verdadeiros patrimônios da humanidade porque em suas linhas abertas estão gravadas as cosmovisões, cosmopolíticas, cosmogonias e a diversidade epistêmico-normativas próprias dos povos Mbyá-Guarani e Yanomami. Esses textos numa perspectiva decolonial nos ensinam os caminhos para a superação de uma modernidade racista, epistemicída, eurocêntrica provinciana com pretensões de universalidade. Meus agradecimentos se dirigem ao meu orientador Prof. Dr. Leno Francisco Danner (UNIR) no Mestrado Acadêmico em Filosofia, na Linha de Pesquisa em Ética e Filosofia Política Contemporânea da Fundação Universidade Federal de Rondônia/UNIR intitulado “Ontologia e Ética no Pensamento Indígena Brasileiro: Análise das Ontologias Tupi-Guarani e Yanomami”. Estendo meus agradecimentos a pessoada Prof. Dr. Xênia de Castro Barbosa chefe do Departamento de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação (DEPESP) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - IFRO Câmpus Porto Velho Calama onde a pesquisa está devidamente institucionalizada conforme a homologação 4 do Edital Nº 02/2022/PVCAL - CGAB/IFRO, de 12 de Janeiro de 2022 - edital este de seleção, sem concessão de recursos financeiros e bolsas, destinado à institucionalização de projetos de pesquisa de demanda espontânea, de mestrado, doutorado e projetos aprovados em editais externos com recurso de agências de fomento.Item Epistemologia indígena: O que é e em que consiste essa questão?(2023) Valim, Ricardo; Danner, Leno FranciscoO objetivo desta pesquisa é desenvolver um estudo que vise desvendar e perscrutar os caminhos das epistemologias indígenas tendo como relevância substancial a busca por restituir o lugar de destaque e de direito dos povos originários na história não só do Brasil. O pensamento indígena brasileiro contemporâneo apresenta uma perspectiva epistêmico-normativa muito importante para o descentramento, relativamente à perspectiva europeia e, na verdade, de decolonização da mesma. E isso se verifica por via de uma densa e importante bibliografia que alicerçará o estudo, portanto, a pesquisa será de caráter bibliográfico.Item Literatura indígena brasileira contemporânea como descentramento epistêmico decolonial(2023) Valim, Ricardo; Danner, Leno FranciscoO presente trabalho objetivou analisar o papel desempenhado pela literatura indígena brasileira contemporânea como forma de assegurar e legitimar a perpetuação de suas epistemologias. A pesquisa se justifica na revelação de que nestes escritos os autores indígenas brasileiros contemporâneos trazem a sua maneira a passagem da sabedoria ancestral que comunica uma harmonia cósmica da criação em estreita conexão com a apropriação da palavra escrita. Essa transição da palavra falada para a palavra escrita repercute na possibilidade do compartilhamento de cosmovisões e transferência de valores para além de suas próprias fronteiras epistêmicas naturais favorecendo a difusão e fixação de saberes por intermédio da escrita. Os resultados parciais da pesquisa têm revelado que os povos originários não somente tem se preocupado em assegurar seus direitos constitucionais à terra, mas eles mesmos têm procurado demarcar outros espaços, como é o caso da literatura. Esse fato tem ganhado força pois permite aos povos indígenas garantir a perpetuação de suas culturas e tradições através da palavra escrita. Essas vozes da ancestralidade adaptadas ao contexto da literatura têm despertado ressonâncias em outros campos do conhecimento, sobretudo na educação e filosofia, justamente por ser um fio condutor que remete a busca por sabedoria que difere do consagrado modelo epistêmico-normativo ocidental. Este trabalho está ancorado metodologicamente na leitura e análise das obras de autores indígenasbrasileiros contemporâneos como: Ailton Krenak (2018); Daniel Munduruku (2016); Davi Kopenawa (2015); Kaká Werá Jecupé (2017), além de contar com o estudo de textos produzidos por pesquisadores acadêmicos como: Leno Francisco Danner (2020); Marco Antonio Valentim (2019). Conclui-se que estes ensinamentos presentes na dialética da tradição oral dos povos indígenas encontram agora espaço fértil para seu fortalecimento, atualização e perpetuação de sua produção de conhecimento que conduz para um engajamento social decolonizador visando transformações sociais em prol dos povos originários e sua subsistência material e epistêmica.Item Literatura indígena como via decolonial filosófica contemporânea(2023) Valim, Ricardo; Telles, Lívia Catarina Matoso dos Santos; Danner, Leno FranciscoNotam-se nos escritos dos autores indígenas brasileiros a passagem da sabedoria ancestral, que é proveniente de tempos imemoriais, a qual comunica uma harmonia cósmica da criação em estreita conexão com a apropriação da língua oficial escrita. Essa transição da palavra falada para a palavra escrita repercute na possibilidade do compartilhamento de cosmovisões e transferência de valores para além de suas próprias fronteiras epistêmicas e poéticas naturais, favorecendo a difusão e fixação de saberes por intermédio da escrita. A transcrição destes ensinamentos para a linguagem ocidentalizada revela uma escrita marcada pela voz-práxis autoral que essencialmente é comprometida com a realidade numa perspectiva militante e com ativa voz política em defesa da cultura dos povos originários e da proteção da natureza. O fenômeno dessas vozes da ancestralidade tem despertado ressonâncias em vários campos do conhecimento, sobretudo na educação e filosofia, por ser justamente o fio condutor que remete a uma busca por sabedoria que difere do consagrado modelo metódico ocidental. Neste sentido, o objetivo foi analisar o papel da literatura indígena brasileira contemporânea como forma de identificar fatores que asseguram e legitimam a resistência às mudanças nocivas para os povos originários, bem como contribuir para a valorização e perpetuação de suas epistemologias. As obras analisadas são de autores indígenas brasileiros contemporâneos como: Álvaro Tukano (2014), Ailton Krenak (2018); Daniel Munduruku (2016); Davi Kopenawa (2015); Kaká Werá Jecupé (2017), além do estudo de textos produzidos por pesquisadores acadêmicos como: Julie Dorrico (2020); Leno Francisco Danner (2020) e Fernando Danner (2021). Concluiu-se que estes ensinamentos presentes na dialética da tradição oral dos povos indígenas encontram agora espaço fértil para seu fortalecimento, atualização e perpetuação de sua produção de conhecimento via uma poética que vai além das entrelinhas e que conduz para um engajamento social decolonizador visando transformações sociais em prol dos povos originários e sua subsistência.Item Poética indígena contemporânea: resistência e perpetuação das epistemologias dos povos originários brasileiros(2022) Valim, Ricardo; Danner, Leno FranciscoO presente trabalho teve como objetivo analisar o papel desempenhado pela poética na literatura indígena brasileira contemporânea como forma de identificar fatores que asseguram e legitimam a resistência às mudanças nocivas para os povos originários bem como a perpetuação de suas epistemologias. Nota-se nos escritos dos autores indígenas brasileiros contemporâneos a sempre presente passagem da sabedoria ancestral proveniente de tempos imemoriais que comunica uma harmonia cósmica da criação em estreita conexão com a apropriação da língua oficial escrita. Essa transição da palavra falada para a palavra escrita repercute na possibilidade do compartilhamento de cosmovisões e transferência de valores para além de suas próprias fronteiras epistêmicas e poéticas naturais favorecendo a difusão e fixação de saberes por intermédio da escrita. A transcrição destes ensinamentos para a linguagem ocidentalizada revela uma escrita marcada pela voz-práxis autoral que essencialmente é comprometida com a realidade numa perspectiva militante e com ativa voz política em defesa da cultura dos povos originários e da proteção da natureza. O fenômeno dessas vozes da ancestralidade tem despertado ressonâncias em vários campos do conhecimento, sobretudo na educação e filosofia, por ser justamente o fio condutor que remete a uma busca por sabedoria que difere do consagrado modelo metódico ocidental. Este trabalho está ancorado na leitura e análise das obras de autores indígenas brasileiros contemporâneos como: Ailton Krenak (2018); Daniel Munduruku (2016); Davi Kopenawa (2015); Kaká Werá Jecupé (2017), além de contar com o estudo de textos produzidos por pesquisadores acadêmicos como: Julie Dorrico (2018); Leno Francisco Danner (2020); Marco Antonio Valentim (2021). Conclui-se que estes ensinamentos presentes na dialética da tradição oral dos povos indígenas encontram agora espaço fértil para seu fortalecimento, atualização e perpetuação de sua produção de conhecimento via uma poética que vai além das entrelinhas e que conduz para um engajamento social decolonizador visando transformações sociais em prol dos povos originários e sua subsistência.Item Por uma decolonização epistêmico-literária: a importância do ensino da literatura indígena brasileira contemporânea(Seven Publicações Acadêmicas, 2023) Valim, Ricardo; Danner, Leno FranciscoO presente trabalho objetivou analisar a importância do ensino decolonizador da literatura indígena brasileira contemporânea na difusão e defesa das culturas originárias marcadas pela base epistêmico ancestral da tradição oral. A passagem da oralidade para a literatura, feita por escritores indígenas, revela voz-práxis-política em defesa das culturas originárias, na preservação das tradições, na proteção da natureza e na preocupação com a possibilidade de aniquilamento da humanidade pela falta de cuidado com o meio ambiente. A metodologia é pesquisa teórica apoiada na leitura e análise das obras de autores indígenas como: Ailton Krenak (2019) e Davi Kopenawa (2015), conta ainda com o estudo do pesquisador: Leno Francisco Danner (2020). Conclui-se que os ensinamentos da tradição oral encontram espaço na literatura atualizando e disseminando seus saberes produzindo engajamento social, visando transformação de corações e mentes proporcionado pela fixação da palavra falada e escrita na sociedade brasileira contemporânea sobre as questões indígenas.Item Por uma decolonização epistêmico-literária: a importância do ensino da literatura indígena brasileira contemporânea(2023) Valim, Ricardo; Danner, Leno FranciscoO presente trabalho objetivou analisar a importância do ensino decolonizador da literatura indígena brasileira contemporânea na difusão e defesa das culturas originárias marcadas pela base epistêmico-ancestral da tradição oral. A passagem da oralidade para a literatura, feita por escritores indígenas, revela voz-práxis-política em defesa das culturas originárias, na preservação das tradições, na proteção da natureza e na preocupação com a possibilidade de aniquilamento da humanidade pela falta de cuidado com o meio ambiente. A metodologia é pesquisa teórica apoiada na leitura e análise das obras de autores indígenas como: Ailton Krenak (2019) e Davi Kopenawa (2015), conta ainda com o estudo do pesquisador: Leno Francisco Danner (2020). Conclui-se que os ensinamentos da tradição oral encontram espaço na literatura atualizando e disseminando seus saberes produzindo engajamento social, visando transformação de corações e mentes proporcionado pela fixação da palavra falada e escrita na sociedade brasileira contemporânea sobre as questões indígenas.