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Navegando Reitoria por Assunto "Colonialidade"
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Item Escolarização de mulheres indígenas Puruborá, Suruí, Apurinã e a licenciatura em educação básica intercultural da UNIR(2022) Alves, Shyrley de Almeida; Tamboril, Maria Ivonete BarbosaEste estudo está vinculado à Linha de Pesquisa Psicologia, Educação e Sociedade, do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPSI), da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e objetiva analisar aspectos da trajetória de escolarização de mulheres indígenas no curso de Licenciatura em Educação Básica Intercultural da UNIR, campus de Ji-Paraná. Os objetivos específicos consistem em: a) historiografar o processo de implantação e implementação do curso de Licenciatura em Educação Básica Intercultural da UNIR em Ji-Paraná; b) identificar avanços e desafios do curso; c) descrever como as estudantes indígenas avaliam sua trajetória de escolarização; d) levantar as vivências/experiências acadêmicas das mulheres indígenas ingressantes no curso. O estudo se estrutura a partir das orientações teóricas de estudiosas/os da colonialidade/decolonialidade e da interculturalidade crítica. A metodologia está embasada nas pesquisas documental, bibliográfica e narrativa. Foi realizada análise documental, com consulta aos editais públicos dos processos seletivos de discentes dos anos de 2009 a 2019, além de levantamento de dados quantitativos oriundos de solicitações encaminhadas pelo Sistema Eletrônico do Serviço de Informação ao Cidadão (e-SIC) e, ainda, entrevista narrativa com três acadêmicas e uma docente do curso. Entre os desafios levantados é possível inferir que, mesmo após 12 anos da criação do curso, o Departamento de Educação Intercultural (DEINTER) se depara com a problemática do acolhimento das mães e das crianças indígenas na universidade. Através das narrativas, foi possível identificar que é urgente a criação de um espaço para atender às necessidades específicas das mulheres, acadêmicas, mães indígenas. Identificou-se, ainda, que as mães, por falta de opção, deixam as/os filhas/os na aldeia aos cuidados de parentes e convivem com a incomum distância, não vivenciada pela ancestralidade indígena. O desafio encontrado ainda é a permanência dessas/es estudantes no espaço universitário, no ensino remoto, dificuldade agravada durante a pandemia de Covid-19 pela falta de internet e energia nas aldeias.