Hoje tem feira: narrativas orais e imagéticas acerca das feiras livres em Vilhena-RO
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Data
2023
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Resumo
O presente artigo buscou compreender o funcionamento das feiras livres de Vilhena-RO enquanto manifestações urbanas e sua relação com a cidade. Para tanto, foram considerados aspectos como: uso do espaço, economia, sociabilidade, memória e a efemeridade desta arquitetura popular. Refletiu-se ainda sobre a pujante leitura do espaço a partir da experiência, pouco considerada academicamente e leitura de fotografias. A pesquisa é de caráter básico, descritivo e qualitativo. Utilizou-se de visitas in loco, observação participativa e produção de diário de bordo para coleta de dados, além de fotografias, análise documental e entrevistas semiestruturadas. Com efeito, os resultados obtidos se mostraram valorosos, pois expressaram a forma de ser feirante, como dá-se a apropriação do espaço pela população, a inventividade na dificuldade e o desfazer de relações dicotômicas, sustentando a contribuição da pesquisa. Enquanto agentes transformadores da cidade, arquitetos e urbanistas têm de voltar-se às produções arquitetônicas feitas de outras maneiras, além das diferentes formas de dimensionar espaços e a multiterritorialidade produzida pela feira. Resistente, taticamente teimosa e puramente expressiva, no chão da feira cabem memórias e experiências que remontam a história da cidade, feita sobretudo, pelas pessoas. É efemeridade continuada, documento de si mesma. Como espetáculo urbano ancorado em referências culturais e valores coletivos, a feira deve continuar.
Descrição
Palavras-chave
Apropriação, Efemeridade, Feiras populares, História urbana, Território
Citação
CASTRO, Maria Isabel Pereira. Hoje tem feira: Narrativas orais e imagéticas acerca das feiras livres em Vilhena-RO. Orientador(a): Louise Maria Martins Cerqueira. 2023.58f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo); Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia , Vilhena, 2023.