Bacharelado em Engenharia Agronômica
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Navegando Bacharelado em Engenharia Agronômica por Orientadores "Venturoso, Luciano dos Reis"
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Item Influência da inoculação micorrízica e de coberturas vegetais sobre as características agronômicas da soja(2024) Monteiro, Vanessa Gretzler; Venturoso, Luciano dos ReisAs micorrizas formam uma relação simbiótica com a soja podendo promover aumento na produção de grãos, enquanto as coberturas vegetais fornecem grande quantidade de palhada e acúmulo de macronutrientes, o que pode influenciar na microbiota do solo e no desenvolvimento das culturas. Deste modo, o trabalho teve por objetivo avaliar a influência da inoculação micorrízica e da utilização de coberturas vegetais do solo sobre o desenvolvimento e rendimento da cultura da soja. O experimento foi conduzido na área experimental do Instituto Federal de Rondônia, Campus Ariquemes, em solo Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas 8 x 2, com três repetições. Nas parcelas foram alocadas as plantas de cobertura: braquiária, duas espécies de crotalária, feijão guandu, nabo forrageiro, milheto, sorgo e uma área de pousio, e nas subparcelas as sementes de soja, cultivar M8644, submetidas e não à inoculação com fungo micorrízico arbuscular Rhizophagus intraradices. As gramíneas foram superiores quanto a produção de fitomassa, alcançando valores considerados adequados para o plantio direto, com destaque para a cobertura vegetal com milheto, que proporcionou elevada fitomassa e acúmulo de nutrientes para as culturas em sucessão. Vale destacar também, a cobertura vegetal com Crotalaria spectabilis pelo acúmulo de cálcio e nitrogênio, mesmo apresentando baixa fitomassa. A utilização da inoculação com fungos micorrízicos arbusculares e das coberturas com milheto e sorgo promovem o aumento no comprimento e massa seca das raízes de soja. A inoculação micorrízica não incrementa a produtividade da soja cultivada nas diferentes coberturas vegetais.Item Micro-organismos solubilizadores de fósforo em associação a adubação no cultivo da soja(2024) Luz, Lorhena Vilela da; Venturoso, Luciano dos ReisOs bons resultados da inoculação com bactérias do gênero Rhizobium nas culturas impulsionaram o investimento e produção de inoculantes à base de outros gêneros de bactérias capazes de disponibilizar nutrientes para as plantas, tal como, o fósforo. Devido a adsorção desse nutriente no solo, se faz necessário a inoculação com micro-organismos solubilizadores, como Bacillus subtilis e B. megaterium. Diante do exposto, objetivou-se avaliar a influência de um inoculante comercial a base de bactérias solubilizadoras de fósforo em associação a diferentes formas de adubação sobre a nodulação e rendimento da cultura da soja. O experimento foi realizado no Instituto Federal de Rondônia, Campus Ariquemes, em delineamento de blocos casualizados com quatro tratamentos e seis repetições. Os tratamentos constaram da adubação completa, inoculação com BiomaPhos®, adubação completa + BiomaPhos® e metade da adubação + BiomaPhos®. A cultura da soja, cultivar M8644 IPRO, foi semeada em parcelas de 5 x 4 m, com oito linhas espaçadas a 0,50 m. Foi avaliado a nodulação nos estádios fenológicos V4 e R1 e os caracteres agronômicos da cultura da soja. De modo geral observou-se que a utilização da adubação completa, adubação completa + BiomaPhos® e metade da adubação + BiomaPhos® proporcionaram desenvolvimento e rendimento semelhantes na cultura da soja, destacando-se o tratamento com metade da adubação associado ao inoculante, o qual representaria economia no custo de produção, sem prejuízos no desenvolvimento e rendimento da cultura da soja. A partir dos resultados deste experimento, conclui-se que a associação de metade da adubação com o BiomaPhos® representa uma prática de cultivo sustentável, capaz de manter elevados os indicadores de desenvolvimento e rendimento de grãos na cultura da soja. Não se recomenda a utilização do inoculante BiomaPhos® de forma isolada no cultivo da soja.Item Produção de mudas de mamoeiro em função de diferentes substratos e recipientes(2023) Alves, Maiara Morais; Venturoso, Luciano dos ReisCom o intuito de produzir mudas do mamoeiro de boa qualidade e baixo custo, levando-se em consideração a composição e a disponibilidade dos substratos na região, objetivou-se avaliar a viabilidade na produção de mudas de mamoeiro em diferentes substratos e recipientes. Adotou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2 x 10, com 20 repetições. Os tratamentos constituíram-se de dois recipientes: sacolas de polietileno e tubetes, e dos substratos: solo, solo + esterco caprino (1:1), solo + esterco bovino (1:1), solo + fibra de coco (1:1), solo + borra de café (1:1), solo + casca de cupuaçu (1:1), solo + casca de castanha (1:1), solo + resíduos de erva de tereré (1:1), solo + Fert-peixe® e o substrato comercial Maxfértil®. As variáveis analisadas foram: índice de velocidade de emergência, percentual de emergência, comprimento da parte aérea e raiz, diâmetro do caule, número de folhas, massa fresca e seca da parte aérea e do sistema radicular e teor de macronutrientes no tecido foliar. De modo geral a sacola de polietileno apresentou as melhores condições para as características avaliadas, proporcionando melhor desenvolvimento das mudas de mamoeiro. Os substratos casca de castanha e Fert-peixe proporcionaram bons resultados com relação ao desenvolvimento do sistema radicular. Destaca-se ainda a casca de castanha e o resíduo de erva na produção de folhas do mamoeiro. Todavia, os substratos contendo esterco caprino e o esterco bovino proporcionaram boas condições de crescimento às mudas de mamão, apresentando-se como as melhores opções ao cultivo da frutífera. Em relação aos aspectos nutricionais, notou-se que nenhum dos substratos utilizados proporcionou teores adequados de todos os macronutrientes, independente dos recipientes.Item Qualidade de sementes de milho submetidas a diferentes doses de zinco e aminoácidos(2024) Ramirez, Fernando Rodrigues; Venturoso, Luciano dos Reis; Venturoso, Lenita Aparecida ConusA cultura do milho, destaca-se pela alta produtividade e pela posição socioeconômica em que se insere no cenário do agronegócio brasileiro, sendo seu grão utilizado na alimentação humana e animal. Visando melhorar diversos aspectos na planta e na semente, se torna crescente a cada ano a utilização de produtos e técnicas de manejo para a incorporação de aditivos em sementes de milho, sendo eles a base de hormônios, aminoácidos e micronutrientes, técnica essa conhecida como tratamento de sementes. Diante do exposto, o trabalho teve por objetivo, avaliar o vigor de sementes de milho sob diferentes doses de zinco e aminoácidos em tratamento de sementes. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 6 x 6, com quatro repetições. O primeiro fator constou de seis doses do produto comercial Max Zinc® (0; 0,070; 0,140; 0,210; 0,280 e 0,350 L.ha-1), o qual apresenta em sua composição 50% de zinco em teor total. No segundo, seis doses do produto comercial Raiz Pro® (0; 1; 3; 5; 7 e 9 mL.kg-1 de semente), o qual possui em sua composição aminoácidos livres como a prolina, triptofano e cisteína. Para avaliação dos lotes de sementes foi realizado o teste de germinação padrão e de envelhecimento acelerado, analisando-se ainda o comprimento da parte aérea e de raiz, e massa seca da parte aérea e de raiz. O uso do aminoácido nas maiores doses, 7 e 9 mL.kg-1 de Raiz Pro®, favorecem a qualidade e vigor das sementes de milho. A dose comercial de 5 mL.kg-1 de Raiz Pro® apresenta melhorias na qualidade de sementes, quando associado ao zinco. O uso do zinco em doses inferiores a 0,182 L.ha-1 de Max Zinc® melhora o vigor das sementes de milho. A associação de aminoácido e zinco reduz o vigor do milho, prejudicando sua germinação e desenvolvimento inicial.Item Utilização de doses de hidrogel e níveis de água no substrato na produção de mudas de mamoeiro(2024) Pinheiro, José Antônio Alves; Venturoso, Luciano dos ReisA falta de inovações, principalmente no que tange a produção de mudas de qualidade, vem dificultando a renovação de pomares e a produção do mamoeiro. Diante do exposto, com o intuito de testar o uso de polímeros hidroabsorventes na produção de mudas de mamoeiro, objetivou-se avaliar a qualidade de mudas de mamão submetidas a diferentes doses de hidrogel e níveis de água no substrato. O experimento foi conduzido em delineamento experimental inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 5 x 5 com seis repetições. Foram utilizadas cinco doses de hidrogel (0, 4, 6, 8 e 10 g), e cinco níveis de água no substrato (20, 40, 60 80 e 100%). Os parâmetros analisados no experimento foram o percentual de emergência, número de folhas, diâmetro do caule, comprimento da parte aérea e de raiz, massa fresca da parte aérea e de raiz e a massa seca da parte aérea e de raiz. O hidrogel auxiliou na redução do estresse nas plântulas de mamão, causado pela restrição hídrica, todavia, foi verificado a necessidade de doses maiores onde se utilizou menores níveis de água no substrato. A utilização do hidrogel proporcionou acréscimos em todos os parâmetros analisados, os quais estão associados à qualidade das mudas de mamoeiro, sendo a dose de máxima eficiência técnica variável de acordo com cada parâmetro. A adoção do nível de água correspondente à capacidade de campo proporcionou melhor desenvolvimento das mudas de mamoeiro. Não se recomenda a associação de elevadas doses de hidrogel com os maiores níveis de água no substrato.