Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo por Orientadores "Miranda, Ariane Zambon"
Agora exibindo 1 - 7 de 7
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item Bloco do estudante: protagonismo acadêmico no aprendizado prático, espaço estudantil para o IFRO Campus Vilhena(2022) Sousa, Eduardo Santos de; Miranda, Ariane ZambonO ensino teórico alinhado à prática é um ideal almejado por muitos formadores em diversos períodos históricos, na busca por instruir profissionais que atendam às demandas sociais e técnico-científicas. Entretanto, este processo continua sendo um desafio contemporâneo pouco alcançado. Mediante a escassez de ambientes que efetivem a formação do ensino prático estudantil, o presente estudo aborda os espaços de criação e experimentação como área produtora da autonomia e protagonismo dos estudantes. Assim, são analisadas estratégias educacionais e estruturas arquitetônicas usualmente empregadas no processo de ensino e aprendizagem, a relação das questões ambientais com a qualidade da aquisição e produção de conhecimento, bem como, as características locais existentes e perfil almejado para os acadêmicos do ensino técnico e superior no IFRO - Campus Vilhena/RO. Através destes elementos foi concebida uma proposta arquitetônica de um espaço estudantil, visando subsidiar experiências e vivências dos alunos na instituição, por meio de uma edificação organizada em três pavimentos, em que pode ser observada a inclusão, principalmente através do acesso universal. Outros recursos são: as conexões entre as edificações existentes, o uso de estratégias de conforto passivo, e as soluções estruturais modulares. Este novo bloco possibilita configurações de ambientes e layouts flexíveis e colaborativos, sendo a mutabilidade do espaço e a disponibilidade de ferramentas, os principais instrumentos desta proposta, estimulando o processo de experimentação, bem como acompanhar necessidades futuras.Item Crianças com transtorno do espectro autista e o espaço habitado(2022) Araújo, Francielle Silva de; Miranda, Ariane Zambon; Souza, Moisés José RosaA Organização das Nações Unidas (2010) estima que 1% da população mundial tenha autismo. Esse transtorno do neurodesenvolvimento acomete funções neurológicas, que não se desenvolvem nas áreas cerebrais como o habitual, provocando diversas manifestações. Desta forma, hábitos e rotinas são afetados por aspectos visuais, auditivos, olfativos, gustativos, táteis, senso do corpo no espaço e capacidade de integração sensorial. Assim, a habitação e suas características, objeto deste estudo, são um aspecto de grande influência na vida desses indivíduos, principalmente por se tratar de ambientes em que permanecem por longo tempo. Para atender às especificidades elencadas, e a relação entre usuário e ambiente foi uma determinante na composição de diretrizes para interiores residenciais voltadas aos portadores de Transtorno do Espectro Autista - TEA, pois o ambiente interfere diretamente nas reações fisiológicas e emocionais, potencializando situações tanto positivas como negativas afetando o desenvolvimento das pessoas do com o espectro. A metodologia foi baseada em pesquisas bibliográficas, análises e estudos de caso e reconhecimento de características do transtorno como a hiper ou hiposensibilidade aos estímulos, indicando diretrizes para habitações e a relevância da personalização e conhecimento de especificidades de traços, para a integração sensorial dos autistas. Na busca por proporcionar melhores condições de vida a este público, é necessário que aspectos acústicos, visuais, olfativos, táteis e de movimento, sejam tratados separadamente, pois há particularidades que atuam de maneiras até mesmo opostas em cada pessoa, de forma que a autonomia do indivíduo é altamente recomendada.Item Embrião: solução evolutiva para financiamento(2022) Silva, Rosiane Alves da; Miranda, Ariane ZambonSabe-se que muitas pessoas, em busca do seu primeiro imóvel, recorrem ao financiamento imobiliário. Entretanto, as soluções projetuais comumente utilizadas em habitações financiadas, causam diversos problemas, principalmente devido à falta de planejamento para possíveis expansões, assim como usos diversos, ao previsto inicialmente. A cidade de Vilhena/RO teve um crescimento populacional significativo desde 2010, logo, acredita-se, que a construção de novas residências também teve aumento. Assim, esse trabalho busca compreender e analisar os aspectos que podem otimizar o processo projetual para essas moradias, com a necessidade de financiamento, e que se enquadram na faixa de renda 1.5 e 2 (renda familiar bruta entre R$ 1.800,00 a R$ 4.000,00), através de programas habitacionais. Os procedimentos metodológicos adotados, se configuram através de referências bibliográficas, buscando explorar e evidenciar condicionantes quanto às moradias, e também trouxe levantamento de dados de Vilhena – RO, para compor perfis de usuários, necessidades e terrenos usuais. Os resultados mostraram que os bairros que possuem a maior quantidade de residências para essa faixa de renda, estão afastados da região com maior infraestrutura e que em grande parte dos terrenos, estes, são divididos ao meio, e com áreas mínimas de construção. Sem possibilidade de expansão adequada, vê-se o uso dos recuos obrigatórios pelos moradores, que comprometem áreas de circulação, ventilação e iluminação da residência, tornando o ambiente com baixa qualidade. Dessa forma, através da arquitetura evolutiva, sendo pensada desde a sua fase inicial como um projeto que poderá proporcionar expansão adequada, é possível obter moradias que atendam um maior número de composições familiares.Item Habitação de interesse social na Região Norte do Brasil: um novo olhar para as avaliações pós-ocupação(2021) Monteiro, Francielle Pereira Fernandes; Miranda, Ariane ZambonA avaliação do ambiente construído é indispensável para o processo de projeto e para validar a correta aplicação dos conceitos voltados a satisfação das necessidades dos usuários. A região Norte possui aproximadamente 230 mil habitações de interesse social (HIS) contratadas para famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil (faixa 1), no entanto, observa-se que há poucos estudos voltados a entender a dinâmica de ocupação e uso das unidades dessa região. Assim, esse trabalho tem por objetivo buscar o aprimoramento de metodologias para avaliação pós-ocupação (APO) de HIS – faixa de renda 1 na Região Norte do Brasil, analisando suas características sociais, econômicas, culturais e ambientais. O delineamento metodológico se configurou através do levantamento bibliográfico acerca das características da região Norte, da seleção e aprimoramento das metodologias de coleta de dados para APO e, da proposta inicial de layout de um aplicativo interativo. Como resultados, a proposta de coleta de dados de APO para a região Norte será composta por avaliações qualitativas e quantitativas, compreendendo as seguintes ferramentas metodológicas: questionário, walkthrough e análise documental. O aprimoramento dos instrumentos utilizou como base os atributos definidos, as características da região, a escolha cuidadosa do vocabulário a ser utilizado e a forma de abordagem. A proposta de layout do aplicativo utilizou o estudo das cores, aparência, formas, ilustrações, letras e maneira de interação com o usuário para tornar o processo mais dinâmico e autônomo.Item Música, som e sociedade: proposta de conservatório musical para AEMOm, Vilhena-RO(2022) Nunes, Pedro Douglas Vieira; Miranda, Ariane ZambonEste trabalho apresenta uma proposta arquitetônica de conservatório musical na cidade de Vilhena/RO, tendo como público-alvo a Associação Escola dos Músicos da Orquestra Municipal (AEMOM). Para tanto, foi realizada pesquisa bibliográfica junto a fontes especializadas para entender o que é um conservatório de música e seu funcionamento, assim como, estudar a ciência por trás da acústica a fim de entender os conceitos técnicos necessários para o projeto arquitetônico de conservatório. Também foi solicitado a AEMOM informações sobre o trabalho que a mesma desenvolve no município de forma a montar um programa de necessidades que atenda as demandas da associação. Posteriormente, buscou-se estudar o terreno de implantação, entender a dinâmica do bairro em que o conservatório será inserido, assim como, estudar os impactos de vizinhança causados pelo mesmo. Também foram estudadas as legislações e normas técnicas pertinentes ao desenvolvimento do projeto. Com base nesses estudos, aqui foi fundamentada uma proposta arquitetônica de conservatório musical, usando conceitos da arquitetura evolutiva para atender as necessidades atuais e perspectivas de futuro para os próximos dez anos da AEMOMItem NAZ: A Arquitetura como elemento de recuperação em Comunidades Terapêuticas(2024) Damascena, Rafael Real; Jorge, Felipe Sérgio Bastos; Miranda, Ariane ZambonA dependência química é um transtorno psiquiátrico, condição esta caracterizada pelo uso compulsivo e descontrolado de substâncias psicoativas, como álcool, tabaco, drogas ilícitas ou lícitas, como medicamentos prescritos. A drogadição pode acarretar consequências físicas, psicológicas, sociais e financeiras, tanto para o indivíduo quanto para os familiares. Atualmente, existem diversas modalidades de assistência, como tratamento hospitalar, hospital-dia, tratamento ambulatorial, clínicas e as comunidades terapêuticas, com objetivo de auxiliar o indivíduo a recuperar a saúde física e mental, e retomando uma vida equilibrada e funcional. No entanto, quando a arquiteturaterapêutica, não foi executada de acordo com as legislações pertinentes e considera as particularidades dos indivíduos, pode influenciar negativamente no desenvolvimento do adicto. Neste contexto, é importante identificar os aspectos arquitetônicos que se relacionam com o tratamento da dependência, enfatizando a experiência e o conforto do usuário. Para isso, a pesquisa foi conduzida por meio de revisão bibliográfica, estudo das legislações, análise de projetos referenciais online e visitas in loco a duas comunidades terapêuticas em Rondônia para uma proposta projetual. Estes, com a finalidade de compreender a espacialidade do serviço, identificar as potencialidades, as adversidades e, consequentemente, os fundamentos relevantes.Item Os lugares da loucura: um estudo dos espaços psiquiátricos e a proposta de um CAISM(2022) Coelho, Francielli de Lima; Miranda, Ariane ZambonAlvos de receio e estigma social, os manicômios foram por muito tempo as principais instituições utilizadas para o tratamento dos doentes mentais, um local de práticas que hoje provocam um sentimento de repulsa e remetem à uma imagem sombria que a sociedade tem da psiquiatria e, consequentemente dos espaços psiquiátricos. A loucura sempre teve seu espaço social na história, assim como a construção de seus espaços físicos, os quais modificaram-se com as evoluções de pensamento de cada época. Logo, este estudo buscou traçar uma linha cronológica sobre os espaços voltados aos tratamentos dos transtornos mentais, evidenciando como a arquitetura desses locais se alterou juntamente com as evoluções dos conceitos psiquiátricos, em seguida, tratando sobre as legislações vigentes e as necessidades dos ambientes ligados à essa função na contemporaneidade. Este trabalho traz uma pesquisa aplicada de caráter exploratório, com abordagem qualitativa através de pesquisa bibliográfica, documental e estudos de caso. Tendo como área de estudo o município de Vilhena/RO, para o qual analisou-se a melhoria da rede de saúde mental, com a premissa de análise dos ambientes voltados à atenção psicossocial, levantando técnicas/práticas que possam influenciar na qualidade de vida e conforto dos usuários do espaço. Com base nas análises realizadas, acredita-se que pela alta demanda de atendimentos, pouca disponibilidade de espaços e baixa infraestrutura, o serviço de saúde mental de Vilhena/RO é insuficiente para a garantia de tratamento adequado, sendo necessário a implantação de um centro de saúde mental, como suporte técnico aos equipamentos existentes. Todo esse arcabouço fundamenta o produto final que é o projeto de um Centro de Atenção Integrado à Saúde Mental.