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Item Ayvu Rapyta e a queda do céu: da tradição oral indígena a palavra escrita contemporânea(2022) Valim, Ricardo; Danner, Leno FranciscoA presente pesquisa se justifica pela sua importância de revelar a transição da palavra falada para a palavra escrita nas obras “Ayvu Rapyta” de León Cadogan (1959) representando atradição Mbyá-Guarani e “A Queda do Céu'' de Davi Kopenawa e Bruce Albert (2015) representando os ensinamentos xamânicos Yanomami. O objetivo é mostrar a fixação de saberes que provêm de ambas as formas de perpetuação e transferência de saberes outros. A metodologia consiste em uma análise dos escritos de ambas as obras supracitadas e com base em outros textos de intelectuais acadêmicos como o Prof. Dr. Leno Francisco Danner (UNIR) e o Prof. Dr. Marco Antonio Valentim (UFPR) que vem se dedicando com destreza a ensinar a riqueza destas tradições, portanto, o estudo se configura de forma teórica. Os resultados parciais da pesquisa têm revelado que os povos originários não somente tem se preocupado em assegurar seus direitos constitucionais à terra, mas eles mesmos têm procurado demarcar outros espaços, como é o caso da literatura. Esse fato tem ganhado força cada vez mais pois permite aos povos indígenas garantir a perpetuação de suas culturas e tradições através da transição da palavra falada, ou seja da tradição oral para a palavra escrita que é justamente a literatura indígena. Conclui-se, portanto, que as obras já mencionadas são verdadeiros patrimônios da humanidade porque em suas linhas abertas estão gravadas as cosmovisões, cosmopolíticas, cosmogonias e a diversidade epistêmico-normativas próprias dos povos Mbyá-Guarani e Yanomami. Esses textos numa perspectiva decolonial nos ensinam os caminhos para a superação de uma modernidade racista, epistemicída, eurocêntrica provinciana com pretensões de universalidade. Meus agradecimentos se dirigem ao meu orientador Prof. Dr. Leno Francisco Danner (UNIR) no Mestrado Acadêmico em Filosofia, na Linha de Pesquisa em Ética e Filosofia Política Contemporânea da Fundação Universidade Federal de Rondônia/UNIR intitulado “Ontologia e Ética no Pensamento Indígena Brasileiro: Análise das Ontologias Tupi-Guarani e Yanomami”. Estendo meus agradecimentos a pessoada Prof. Dr. Xênia de Castro Barbosa chefe do Departamento de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação (DEPESP) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - IFRO Câmpus Porto Velho Calama onde a pesquisa está devidamente institucionalizada conforme a homologação 4 do Edital Nº 02/2022/PVCAL - CGAB/IFRO, de 12 de Janeiro de 2022 - edital este de seleção, sem concessão de recursos financeiros e bolsas, destinado à institucionalização de projetos de pesquisa de demanda espontânea, de mestrado, doutorado e projetos aprovados em editais externos com recurso de agências de fomento.Item As tecnologias da informação a serviço da educação, comunicação, cultura e linguagens indígenas brasileiras contemporâneas(2022) Valim, Ricardo; Danner, Leno FranciscoO assunto abordado nesta pesquisa em andamento será a importância das novas tecnologias para os povos indígenas. O objetivo é analisar o fenômeno da demarcação decolonial das tecnologias da informação pelos povos originários em favor de sua proteção e perpetuação de suas culturas. A relevância desta pesquisa reside no fato ampliar os horizontes reflexivos sobre a importância da disseminação epistêmica indígena em nossa sociedade. Se faz necessário responder a uma questão essencial para a pesquisa: o que seria a tecnologia para os povos indígenas? Com o tempo, provaram-se, os povos originários capazes de se adaptar a culturas e realidades para sobreviver e resistir diante das mudanças sociais. Deste modo entende-se que a tecnologia tem papel de destaque na vida destes povos, não para afastá-los de suas tradições, mas porque a tecnologia hoje é vista como ferramenta para a preservação, manutenção, divulgação das tradições. A tecnologia neste contexto visa o fortalecimento das raízes ancestrais e a sua difusão e a proteção de sua linguagem e de seus espaços. Como é o caso da etnia Uru-Eu-Wau-Wau aqui de Rondônia que faz uso da tecnologia (drones) no combate as ameaças da grilagem de terras e a extração ilegal de madeira. A metodologia utilizada nesta pesquisa se deu em fontes da internet e bibliográfica com o uso de autores como Léon Cadogan (1959) e Daniel Munduruku (2012) que em sua obra faz um retrospecto do ativismo educacional do Movimento Indígena Brasileiro. Portanto, todo o processo de construção do estudo se deu de forma teórica o que possibilitou uma fundamentação atualizada para o estudo. A conclusão, até o presente momento, nesta pesquisa é a de que o uso das tecnologias é indispensável para a sobrevivência epistêmica dos povos indígenas brasileiros contemporâneos. Como foi visto sua sabedoria tradicional, agora transmitida de forma virtual, é capaz de transcender os espaços territoriais das comunidades indígenas e chegar até os grandes centros urbanos e acadêmicos com precisão e velocidade. Visando alcançar a construção de uma sociedade onde todos sem exceção, têm o direito de ir e vir e, sobretudo, a plena liberdade de expressão.Item A voz-práxis literária indígena brasileira contemporânea: reflexos de um pensamento filosófico autêntico e decolonial(2022) Valim, Ricardo; Danner, Leno FranciscoA voz-práxis literária indígena brasileira contemporânea é marcadamente atuante em defesa dos interesses, tradições, línguas e culturas dos povos originários. Essa voz vem ganhando espaços e fomentando laços a partir do entendimento de que para haver mudança é preciso que haja uma comunicação efetiva e afetiva na busca pelo respeito à dignidade intrínseca do ser indígena. Elementos presentes como a poética indígena, por exemplo, com sua transcendência de valores, sua crítica social contundente e indômita, com suas imagens, cores, sons e harmonia com o cosmos revelam a todos as epistemologias outras que destoam do pensamento moderno eurocêntrico, provinciano com pretensões de universalidade. Objetiva-se nesta pesquisa um entendimento sobre este aspecto reflexivo e autêntico de pensar a realidade através da literatura que tem oportunizado um descentramento filosófico, epistêmico e normativo buscando levar ao fim o império hegemônico cognitivo da modernidade. Conclui-se após este percurso decolonial por outros saberes que a produção epistêmica indígena brasileira permite a sobrevivência das culturas originárias com a literatura, arte e de tantas outras formas de manifestações possíveis.Item Poética indígena contemporânea: resistência e perpetuação das epistemologias dos povos originários brasileiros(2022) Valim, Ricardo; Danner, Leno FranciscoO presente trabalho teve como objetivo analisar o papel desempenhado pela poética na literatura indígena brasileira contemporânea como forma de identificar fatores que asseguram e legitimam a resistência às mudanças nocivas para os povos originários bem como a perpetuação de suas epistemologias. Nota-se nos escritos dos autores indígenas brasileiros contemporâneos a sempre presente passagem da sabedoria ancestral proveniente de tempos imemoriais que comunica uma harmonia cósmica da criação em estreita conexão com a apropriação da língua oficial escrita. Essa transição da palavra falada para a palavra escrita repercute na possibilidade do compartilhamento de cosmovisões e transferência de valores para além de suas próprias fronteiras epistêmicas e poéticas naturais favorecendo a difusão e fixação de saberes por intermédio da escrita. A transcrição destes ensinamentos para a linguagem ocidentalizada revela uma escrita marcada pela voz-práxis autoral que essencialmente é comprometida com a realidade numa perspectiva militante e com ativa voz política em defesa da cultura dos povos originários e da proteção da natureza. O fenômeno dessas vozes da ancestralidade tem despertado ressonâncias em vários campos do conhecimento, sobretudo na educação e filosofia, por ser justamente o fio condutor que remete a uma busca por sabedoria que difere do consagrado modelo metódico ocidental. Este trabalho está ancorado na leitura e análise das obras de autores indígenas brasileiros contemporâneos como: Ailton Krenak (2018); Daniel Munduruku (2016); Davi Kopenawa (2015); Kaká Werá Jecupé (2017), além de contar com o estudo de textos produzidos por pesquisadores acadêmicos como: Julie Dorrico (2018); Leno Francisco Danner (2020); Marco Antonio Valentim (2021). Conclui-se que estes ensinamentos presentes na dialética da tradição oral dos povos indígenas encontram agora espaço fértil para seu fortalecimento, atualização e perpetuação de sua produção de conhecimento via uma poética que vai além das entrelinhas e que conduz para um engajamento social decolonizador visando transformações sociais em prol dos povos originários e sua subsistência.Item Inclusão e educação remota(2022) Telles, Lívia Catarina Matoso dos Santos; Valim, Ricardo; Saavedra, Fabio Marcelo Tanwing; Saavedra, Arantxa TanwingO método utilizado teve abordagem qualitativa, contemplou a escuta e acolhimento aos alunos, de forma que na condução da roda foram preservadas as suas opiniões, resgatando os valores inclusivos para a construção de uma política institucional inclusiva. Nossas considerações finais apontaram que o acesso à informação tecnológica amplia a possibilidade de novos caminhos, além de criar um ambiente de pesquisa e de debate capaz de desenvolver as competências mais importantes para o futuro, como o pensamento crítico, a criatividade e a educação midiática. Assim, o ensino remoto se tornou uma ferramenta para auxiliar os alunos a se preparar da melhor forma para o futuro, desenvolvendo habilidades essenciais e pensando no mundo como ele é agora, e não como costumava ser.Item Filosofia verde: decolonialidade, sustentabilidade e emergências epistêmicas(2023) Valim, RicardoAs várias transformações pelas quais passa a sociedade, sobretudo, derivadas do fomento tecnológico tem possibilitado à humanidade criar novos espaços dialógicos e pensar temáticas pertinentes. Temas como a conservação do meio ambiente por meio de uma educação ambiental de qualidade tem chamado a atenção. Da mesma forma pode-se afirmar sobre a valorização do pensamento dos povos indígenas que, por exemplo, ao contrário da mentalidade colonial que separa o ser humano da natureza, considera o ser humano como integrado à natureza que o cerca. Objetiva-se analisar o valor da práxis educativa decolonizadora de uma da Filosofia do Verde que apoiada em epistemologias extra eurocêntricas como é o caso da literatura indígena brasileira contemporânea possibilita uma reflexão filosófica para uma busca mais eficaz da conservação ambiental sustentável e de saberes dos povos indígenas. A presente pesquisa justifica-se pela carência de discussões construtivas em prol da conservação ambiental, da sustentabilidade e da valorização de elementos epistêmicos literários provenientes dos povos indígenas que dentro de sua perspectiva podem contribuir de forma significativa para esta discussão. A metodologia é uma pesquisa constituída por leitura e análise das obras de autores indígenas como: Ailton Krenak; Álvaro Tukano; Daniel Munduruku; Davi Kopenawa; Kaká Werá Jecupé, conta ainda com textos de Leonardo Boff, Roger Scruton e os estudos do pesquisador Leno Francisco Danner. Autores como estes são importantes porque a partir de suas cosmovisões e estudos fornecem elementos para novas reflexões, descolonizando saberes e refletindo sobre possibilidades de ações sustentáveis. Os primeiros resultados levam a compreender que há um substancial contribuição epistêmica, autêntica e filosófica, sobretudo, dos povos indígenas para se pensar a sustentabilidade e a preservação ambiental. Conclui-se que a valorização dos ensinamentos presentes na literatura indígena brasileira contemporânea, por exemplo, tem possibilitado a perpetuação de suas identidades e seus saberes por meio de uma voz-práxis-política, mas também têm oportunizado uma reflexão decolonial-comportamental-sustentável do ser humano em relação a natureza em toda a sua extensão.Item Inclusão de pessoas egressas do sistema prisional em Rondônia/Brasil: uma experiência no IFRO(Editora e-Publicar, 2023) Valim, Ricardo; Telles, Lívia Catarina Matoso dos Santos; Telles, Anderson TeixeiraO presente artigo analisa as políticas públicas de inclusão de pessoas egressas do sistema prisional no contexto do município de Porto Velho, estado de Rondônia (Brasil). Visou promover uma reflexão sobre a experiência de desenvolvimento do Projeto Alvorada no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), com ênfase para a contribuição da disciplina denominada Projeto de Vida. Para tanto, ancorou-se nos fundamentos teórico-metodológicos do Método Analético de Dussel (1986). Com base neste método procede-se, primeiramente, a registros sobre o contexto cotidiano vivenciado com o desenvolvimento do projeto, buscando estabelecer paralelos entre os desafios, enquanto docentes, e os desafios enfrentados pelos estudantes (egressos do sistema prisional) e compreender os fundamentos do fenômeno da criminalidade e da criminalização no Brasil. Os resultados apresentam na disciplina Projeto de Vida, uma série de atividades de reflexão sobre ética e cuidado, metas e sonhos, desafios individuais e históricos, incentivando a construção de projetos de vida éticos. Constatou-se na comunidade discente um forte anseio por partilhar suas experiências vivenciadas na ambiência prisional. Esse fato mostrou que não havia somente um encarceramento físico enquanto tal, mas havia algo em cada discente que clamava por um espaço em que pudesse estar livre de fato. É como se o aprisionamento transcendesse o aspecto físico e se enraizasse dentro de cada sujeito.Item Educação intercultural e metodologias ativas: uma proposta prática-filosófico-reflexiva-decolonial(2023) Surui, Gamalonô; Valim, Ricardo; Telles, Lívia Catarina Matoso dos SantosObjetiva-se efetuar uma reflexão filosófico-decolonial sobre a relação entre as Metodologias Ativas e a Educação Intercultural a partir da vivência de um professor indígena. A metodologia empregada nesta pesquisa foi de cunho teórico-prática apoiada na literatura especializada em ambas as temáticas. Conclui-se que as Metodologias Ativas visam uma maior autonomia e autoria na formação discente, podendo ser aplicadas a Educação Intercultural. Seu contributo é verificado a partir de uma vivência prática da reflexão decolonizadora sobre as Metodologias Ativas desenvolvidas no espaço educativo intercultural, oportunizando o desenvolvimento de consciências críticas e autônomas.Item Literatura indígena como via decolonial filosófica contemporânea(2023) Valim, Ricardo; Telles, Lívia Catarina Matoso dos Santos; Danner, Leno FranciscoNotam-se nos escritos dos autores indígenas brasileiros a passagem da sabedoria ancestral, que é proveniente de tempos imemoriais, a qual comunica uma harmonia cósmica da criação em estreita conexão com a apropriação da língua oficial escrita. Essa transição da palavra falada para a palavra escrita repercute na possibilidade do compartilhamento de cosmovisões e transferência de valores para além de suas próprias fronteiras epistêmicas e poéticas naturais, favorecendo a difusão e fixação de saberes por intermédio da escrita. A transcrição destes ensinamentos para a linguagem ocidentalizada revela uma escrita marcada pela voz-práxis autoral que essencialmente é comprometida com a realidade numa perspectiva militante e com ativa voz política em defesa da cultura dos povos originários e da proteção da natureza. O fenômeno dessas vozes da ancestralidade tem despertado ressonâncias em vários campos do conhecimento, sobretudo na educação e filosofia, por ser justamente o fio condutor que remete a uma busca por sabedoria que difere do consagrado modelo metódico ocidental. Neste sentido, o objetivo foi analisar o papel da literatura indígena brasileira contemporânea como forma de identificar fatores que asseguram e legitimam a resistência às mudanças nocivas para os povos originários, bem como contribuir para a valorização e perpetuação de suas epistemologias. As obras analisadas são de autores indígenas brasileiros contemporâneos como: Álvaro Tukano (2014), Ailton Krenak (2018); Daniel Munduruku (2016); Davi Kopenawa (2015); Kaká Werá Jecupé (2017), além do estudo de textos produzidos por pesquisadores acadêmicos como: Julie Dorrico (2020); Leno Francisco Danner (2020) e Fernando Danner (2021). Concluiu-se que estes ensinamentos presentes na dialética da tradição oral dos povos indígenas encontram agora espaço fértil para seu fortalecimento, atualização e perpetuação de sua produção de conhecimento via uma poética que vai além das entrelinhas e que conduz para um engajamento social decolonizador visando transformações sociais em prol dos povos originários e sua subsistência.Item Philia na concepção política de Aristóteles(2023) Valim, RicardoEsta pesquisa teve como principal objetivo analisar a Philia (amizade) sob o prisma da concepção política de Aristóteles. Este trabalho contou com o apoio de uma rica bibliografia de pesquisadores, mas principalmente com as obras do próprio Aristóteles tais como a Política e a Ética a Nicômaco onde foram subtraídos dados interessantes como, por exemplo, a própria idéia de política do filósofo, o papel do cidadão na pólis, a importância de uma boa educação para os futuros governantes, o que é de fato o “homem animal político”, a noção de justiça, a forte relação que existe entre política e ética. Neste trabalho acadêmico também é explorada a visão que o filósofo apresenta da Philia (amizade) na Ética a Nicômaco bem como as suas devidas distinções. E após termos concluído todo este percurso chegamos ao ponto em que culmina a amizade com a política. E é justamente aqui em que nos perguntamos: o que tem a Philia para contribuir para as relações políticas? Porque ela é assim tão cara para Aristóteles? Porque se deve exercitar a amizade? E de fato percebemos que é somente por via de relações em que o ser humano é sincero consigo mesmo com o outro que a pólis é beneficiada. Isto ocorre pelo simples fato de que se uma cidade está bem organizada dentro de seus limites com cidadãos praticantes da virtude nada pode impedir o florescimento desta pólis. Mas para que estes cidadãos sejam de fato virtuosos é preciso criar uma cultura pautada na virtude.Item A tecnologia a serviço da vida humana: educação EAD ontem, hoje e sempre(2023) Gutierrez, Maria Luisa Lobo; Valim, RicardoDurante a história da humanidade o ser humano desenvolveu diversas estratégias de comunicação para interagir com seus semelhantes em sociedade com eficácia. Desde as pinturas rupestres mais antigas em cavernas, de que se tem notícia, ao mais avançado sistema tecnológico existente hoje, o propósito é sempre o mesmo, comunicar. Objetiva-se neste artigo analisar a tecnologia como um importante meio a serviço da vida humana na história até os dias presentes, sobretudo, em tempos de grave crise como é o caso da epidemia de Covid-19. Nesta pandemia pode-se acompanhar uma drástica mudança social e cultural da rotina de milhões de pessoas em todo o mundo. Vivências de celebrações importantes como Natal, Ano Novo, grandes eventos musicais, esportivos e culturais tiveram suas agendas canceladas ou alteradas. E foi a tecnologia, indispensável para que as pessoas se mantivessem conectadas umas às outras apesar da distância. O procedimento metodológico adotado foi a leitura e análise de textos especializados na área da educação EAD e comunicação. Após feita uma cuidadosa análise das principais obras que fundamentam o presente artigo entende-se que a comunicação em relação à educação EAD é fundamental para a vida humana levando informação aos cantos mais remotos do mundo. É preciso considerar que apesar dos muitos avanços tecnológicos em nossa sociedade, muitas pessoas ainda têm encontrado desafios para se comunicar tecnologicamente falando. Conclui-se que existem muitos desafios por serem ainda enfrentados, a dificuldade de acesso à informação aos poucos vem sendo superada. Além disso, é inegável o serviço prestado pela tecnologia em prol da vida humana para milhões de pessoas em todo o mundo.Item Epistemologia indígena: O que é e em que consiste essa questão?(2023) Valim, Ricardo; Danner, Leno FranciscoO objetivo desta pesquisa é desenvolver um estudo que vise desvendar e perscrutar os caminhos das epistemologias indígenas tendo como relevância substancial a busca por restituir o lugar de destaque e de direito dos povos originários na história não só do Brasil. O pensamento indígena brasileiro contemporâneo apresenta uma perspectiva epistêmico-normativa muito importante para o descentramento, relativamente à perspectiva europeia e, na verdade, de decolonização da mesma. E isso se verifica por via de uma densa e importante bibliografia que alicerçará o estudo, portanto, a pesquisa será de caráter bibliográfico.Item Decolonizando o limiar do futuro(Seven Publicações Acadêmicas, 2023) Valim, RicardoA todo instante a realidade passa por transformações sejam de ordem natural ou apenas orquestradas pelo próprio ser humano. Os povos indígenas são um caso a ser estudado com a máxima atenção, sobretudo, pelo uso das tecnologias, das artes e da literatura. Sua apropriação destes elementos tem possibilitado a amplificação de suas vozes ancestrais para descolonizar o pensamento em prol do cuidado para com os demais seres da criação. Objetiva-se neste artigo analisar os escritos de autores indígenas brasileiros contemporâneos para encontrar elementos chaves para compreender mais profundamente a dinâmica espiritual e a perspectiva de futuro. Espera-se neste processo compreender a perspectiva de mundo que o pensamento indígena brasileiro contemporâneo pode oferecer para transformar a realidade imanente à luz de uma transcendência segundo suas perspectivas espirituais. Descolonizando o pensamento abrir-se-á novas portas de saberes para a mudança. A metodologia utilizada consiste na leitura e análise de textos de autores indígenas brasileiros contemporâneos tais como: Davi Kopenawa, Kaká Werá Jecupé e Ailton Krenak. A partir desta análise conclui-se que o ser humano ocidental precisa reconectar-se com sua verdadeira essência para que perceba a beleza e riqueza do meio ambiente no qual está imerso. A finalidade disso é se reconhecer parte e não dominador e por isso mesmo criar estratégias para cuidar melhor do ambiente em que vive.Item Metodologias ativas no projeto Demóstenes a arte da oratória para estudantes do IFRO Campus Porto Velho Calama(2023) Valim, Ricardo; Telles, Lívia Catarina Matoso dos SantosApós o fechamento das escolas devido à pandemia de Covid-19, o quantitativo de estudantes com dificuldades de comunicação aumentou consideravelmente. Visando auxiliar os estudantes do IFRO Campus Porto Velho Calama a melhor se expressarem e se comunicarem, foi realizado um projeto de oratória no período de junho a novembro do ano de 2022, no qual foi feita uma experiência com o uso de metodologias ativas. Como resultados evidenciou-se que o uso de metodologias ativas na educação profissional tem impactado positivamente no processo de ensino e aprendizagem, ajudando os estudantes a se expressarem de forma mais clara.Item Tecnologias da informação e povos indígenas brasileiros contemporâneos: análise dos desafios éticos, culturais e epistêmicos(2023) Valim, RicardoComunicar é uma importante habilidade desenvolvida pelos seres humanos. Através de seus símbolos, signos e demais elementos pode-se expressar ideias, pensamentos e sobretudo, transmitir um legado epistêmico e normativo para as próximas gerações. Porém, quando se trata de se comunicar com o outro, porque é isso a comunicação, uma dinâmica perpétua entre emissor e receptor, pode-se encontrar desafios a serem superados. Pensando nisso, é que se objetiva neste artigo analisar os desafios éticos, culturais e epistêmicos dos povos indígenas brasileiros contemporâneos com a demarcação dos espaços da tecnologia da informação. O procedimento metodológico adotado foi a leitura e análise de textos especializados na área da comunicação bem como de autores indígenas brasileiros contemporâneos e de teóricos que discutem a temática proposta. Após análise das principais obras que embasaram a pesquisa nota-se que comunicar exige uma adesão tanto de emissor quanto de receptor para que ela, a comunicação, seja viva e eficaz. Em nosso caso, um estudo que reflete sobre os aspectos elementares e desafiadores dos povos indígenas e a tecnologia dos meios de comunicação torna essencial o exercício da escuta sincera. Se a sociedade quer de fato uma mudança cultural no que se refere aos povos indígenas brasileiros contemporâneos faz-se necessário ouvir essas vozes originárias com muita atenção. Ouvir com atenção transcende o “politicamente correto” e mergulha na essência da humildade epistêmica. Conclui-se com este artigo que existem desafios a serem enfrentados, o acesso à informação vem sendo superado aos poucos, personalidades indígenas tem se destacado nas redes sociais, mas a luta continua. Para estes povos ter seus direitos reconhecidos não quer dizer ausência de luta, pelo contrário, sua voz política e atuante deve continuar ecoando pelos meios tecnológicos da informação.Item Ethics in social communications(2023) Valim, RicardoCom o rápido desenvolvimento dos meios de comunicação, a necessidade de reflexão ética sobre os meios de comunicação é clara. Porque trazem consigo grandes possibilidades de interação entre os seres humanos, independentemente da localização geográfica. Grandes novidades em recursos surgem o tempo todo trazendo em sua estrutura resquícios de tecnologias que outrora iniciaram o progresso das comunicações. No entanto, esses mesmos avanços tanto podem levar a projetos que realmente promovam o ser humano quanto podem contribuir para o seu declínio. Portanto, o objetivo desta pesquisa é buscar compreender como os meios de comunicação são importantes para diversos campos da atividade humana, da economia à religião, e também compreender como esses meios podem influenciar negativamente a sociedade.Item Os Povos indígenas e o uso das tecnologias da informação como recursos EAD na defesa e difusão de suas culturas(2023) Valim, RicardoO assunto abordado nesta pesquisa será a importância das novas tecnologias para os povos indígenas. O objetivo é analisar o fenômeno da utilização das tecnologias da informação pelos povos originários em favor de sua proteção e perpetuação de suas culturas. A relevância desta pesquisa reside no fato ampliar ainda mais os horizontes reflexivos sobre a importância da disseminação epistêmica indígena em nossa sociedade. A metodologia utilizada nesta pesquisa é de cunho teórica utilizando como fontes a internet e bibliográfica com o uso de autores como Léon Cadogan (1959) e Daniel Munduruku (2012) que em sua obra faz um retrospecto do ativismo educacional do Movimento Indígena Brasileiro de 1970 a década de 1990. Conclui-se que o uso das tecnologias é indispensável para a sobrevivência epistêmica dos povos indígenas brasileiros contemporâneos.Item Ayvu Rapyta: um giro decolonial às fontes da religiosidade indígena Mbyá Guarani(2023) Valim, Ricardo; Telles, Lívia Catarina Matoso dos SantosEm tempos de profunda transformação social e de mudanças paradigmáticas, observa-se, dentre estas mudanças, uma maior busca pelo encontro do sagrado em sintonia com a política. A politização e militarização da fé, juntamente com o desejo do estabelecimento de uma teocracia, têm chamado a atenção da comunidade científica, pois suas perspectivas de horizonte ganharam espaço nos corações e mentes das pessoas. Mas há de se questionar: Quais as motivações que existem nos bastidores desses movimentos religioso/políticos? Investigar os motivos se torna importante porque confere uma carga de sentido existencial ao que é feito. Neste sentido, é importante fazer um retorno às fontes da sabedoria ancestral, seja ela contida na Torá, na Bíblia, no Alcorão ou no Bhagavad-Gita. As técnicas culturais e esses saberes espirituais tradicionais do povo Mbyá-Guarani poderão ser alternativas na construção de novas abordagens interdisciplinares que buscam formas de resolução para os impactos da intolerância religiosa, como também desmistificar o uso da fé na política.Item Por uma decolonização epistêmico-literária: a importância do ensino da literatura indígena brasileira contemporânea(Seven Publicações Acadêmicas, 2023) Valim, Ricardo; Danner, Leno FranciscoO presente trabalho objetivou analisar a importância do ensino decolonizador da literatura indígena brasileira contemporânea na difusão e defesa das culturas originárias marcadas pela base epistêmico ancestral da tradição oral. A passagem da oralidade para a literatura, feita por escritores indígenas, revela voz-práxis-política em defesa das culturas originárias, na preservação das tradições, na proteção da natureza e na preocupação com a possibilidade de aniquilamento da humanidade pela falta de cuidado com o meio ambiente. A metodologia é pesquisa teórica apoiada na leitura e análise das obras de autores indígenas como: Ailton Krenak (2019) e Davi Kopenawa (2015), conta ainda com o estudo do pesquisador: Leno Francisco Danner (2020). Conclui-se que os ensinamentos da tradição oral encontram espaço na literatura atualizando e disseminando seus saberes produzindo engajamento social, visando transformação de corações e mentes proporcionado pela fixação da palavra falada e escrita na sociedade brasileira contemporânea sobre as questões indígenas.Item Por uma decolonização epistêmico-literária: a importância do ensino da literatura indígena brasileira contemporânea(2023) Valim, Ricardo; Danner, Leno FranciscoO presente trabalho objetivou analisar a importância do ensino decolonizador da literatura indígena brasileira contemporânea na difusão e defesa das culturas originárias marcadas pela base epistêmico-ancestral da tradição oral. A passagem da oralidade para a literatura, feita por escritores indígenas, revela voz-práxis-política em defesa das culturas originárias, na preservação das tradições, na proteção da natureza e na preocupação com a possibilidade de aniquilamento da humanidade pela falta de cuidado com o meio ambiente. A metodologia é pesquisa teórica apoiada na leitura e análise das obras de autores indígenas como: Ailton Krenak (2019) e Davi Kopenawa (2015), conta ainda com o estudo do pesquisador: Leno Francisco Danner (2020). Conclui-se que os ensinamentos da tradição oral encontram espaço na literatura atualizando e disseminando seus saberes produzindo engajamento social, visando transformação de corações e mentes proporcionado pela fixação da palavra falada e escrita na sociedade brasileira contemporânea sobre as questões indígenas.
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