Puker, AndersonDornelo, Danillo de Oliveira2025-04-032025-04-032025DORNELO, Danillo de Oliveira. Taxas de infestação, perfis reprodutivo e genético do ácaro ectoparasita Varroa destructor em colônias de abelhas africanizadas no sudoeste da Amazônia brasileira. Orientador: Anderson Puker. 2025. 32 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Agronômica), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Colorado do Oeste, 2025.http://repositorio.ifro.edu.br/handle/123456789/1702Artigo Científico apresentado ao curso de Engenharia Agronômica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) - Campus Colorado do Oeste, como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel em Engenharia Agronômica.A varroatose, causada pelo ácaro ectoparasita Varroa destructor, é uma patologia responsável pela perda de colônias de abelhas melíferas em diversos países ao redor do mundo. A varroatose é desencadeada por uma complexa interação de fatores ambientais e biológicos que influenciam a dinâmica da relação entre o ácaro parasita e as abelhas hospedeiras. Contudo, a compreensão de como a sazonalidade afeta as taxas de infestação e os perfis reprodutivo e genético de V. destructor em abelhas africanizadas, especialmente no bioma Amazônia, ainda é incipiente. Portanto, neste estudo, temos como objetivos: 1) caracterizar as taxas de infestação, perfis reprodutivo e genético de V. destructor em apiários no sudoeste da Amazônia brasileira; e 2) investigar se existe um efeito da sazonalidade, contrastando tais parâmetros entre as estações seca e chuvosa. Considerando ambas as estações, a taxa média de infestação de V. destructor em abelhas adultas foi de 4,6%, sendo significativamente maior na estação seca (6,3%) em comparação com a estação chuvosa (2,7%). A taxa de infestação em crias operculadas foi de 11,5% ao longo das duas estações, sem diferença significativa entre as estações seca (16,5%) e chuvosa (6,2%). O número médio de descendentes por fêmea de V. destructor variou de 0,5 a 0,4 descendentes durante o estudo, apresentando semelhança entre as estações seca e chuvosa. No que diz respeito ao perfil genético do ácaro, todas as amostras foram positivas apenas para o haplótipo K (Coreano). Os nossos achados fornecem evidências de que o ácaro V. destructor está presente e amplamente disseminado nos apiários do sudoeste da Amazônia brasileira. Além disso, observou-se uma maior taxa de infestação em abelhas adultas durante a estação seca.PortuguêsApicultura brasileiraApis mellifera africanizadaPatologia das abelhasSanidade apícolaVarroatoseTaxas de infestação, perfis reprodutivo e genético do ácaro ectoparasita Varroa destructor em colônias de abelhas africanizadas no sudoeste da Amazônia brasileiraTrabalho de Conclusão de CursoAfricanized Apis melliferaBee pathologyBeekeeping healthBrazilian beekeepingVarroatosis