Bento, Isabel CristinaCordeiro, Marcos Clementino2025-08-192025-08-192025CORDEIRO, Marcos Clementino. Prevalência e associação entre fatores sociodemográficos e cobertura de plano de saúde entre adultos brasileiros Vigitel 2023. Orientadora: Isabel Cristina Bento . 2025. 21 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Superior de Tecnologia em Gestão Pública EaD), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Porto Velho, 2025.http://repositorio.ifro.edu.br/handle/123456789/1969Artigo entregue como Trabalho de Conclusão de Curso ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Porto Velho Zona Norte, como requisito parcial para obtenção do grau de Tecnólogo, junto ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública EaD sob a orientação da professora Drª Isabel Cristina Bento.Objetivou-se verificar a prevalência da cobertura por planos de saúde entre adultos residentes nas capitais brasileiras e analisar a associação dessa cobertura com sexo, faixa etária, escolaridade e estado civil. Estudo transversal, quantitativo e descritivo, com dados do Vigitel 2023, que realiza inquérito telefônico em amostra probabilística representativa de adultos (18 anos ou mais) residentes nas capitais brasileiras e Distrito Federal. Foram analisadas as variáveis: posse de plano de saúde (sim/não), sexo, faixa etária, escolaridade e estado civil. A análise estatística utilizou teste Qui-quadrado para verificar associação entre variáveis, com nível de significância p < 0,05. Participaram 21.551 adultos. A prevalência de cobertura por plano de saúde foi de 41,07%, enquanto 58,93% não possuíam plano. Houve associação significativa entre cobertura e faixa etária, com maior cobertura entre indivíduos com 50 anos ou mais (36,5%). A escolaridade também influenciou a posse de plano, sendo maior entre pessoas com ensino médio completo ou superior incompleto (41,07%) e menor entre aqueles sem instrução ou com ensino fundamental incompleto (13,57%). O estado civil mostrou associação significativa: casados ou em união estável apresentaram maior cobertura (50,91%), seguidos por solteiros (38,52%). Não houve associação significativa com o sexo. Persistem desigualdades no acesso à saúde suplementar no Brasil, fortemente influenciadas por fatores sociodemográficos como escolaridade, faixa etária e estado civil. O SUS permanece como principal sistema para a maioria, enquanto a saúde suplementar é mais acessada por indivíduos com melhores condições socioeconômicas. Políticas públicas devem focar na redução dessas disparidades para garantir o direito universal à saúde, fortalecendo o SUS e regulando adequadamente o setor suplementar.PortuguêsPlanos de saúdeSistema único de saúdeDesigualdadeCondições socioeconômicasAcesso a saúdePrevalência e associação entre fatores sociodemográficos e cobertura de plano de saúde entre adultos brasileiros Vigitel 2023Dissertaçãohealth insuranceunified health systeminequalitysocioeconomic conditionsaccess to health care